Publicado 08/05/2019 22:12
Rio - Uma equipe da Subsecretaria de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses da Prefeitura do Rio retornou à Unirio nesta quarta-feira, para novas ações. Uma delas foi a entrega do laudo da análise de potabilidade da água coletada na última segunda-feira, em cisternas, torneiras, bebedouros e até na entrada de abastecimento. Segundo o documento, das seis amostras, apenas uma apresentou alteração resultado insatisfatório por falta de cloro.
Após as chuvas, a instituição de ensino teve cinco casos confirmados de hepatite A entre seus universitários. Em nota, Unirio informou que “a principal suspeita era de que os casos tenham associação com à inundação do prédio ocorrida semanas atrás”.
Os exames foram feitos por técnicos do Laboratório Municipal de Saúde Pública (o Lasp, uma das unidades da Vigilância Sanitária), que nesta quarta recolheram novas amostras específicas para análise de hepatite A. Seguindo o protocolo, o material foi entregue ao Laboratório Central Noel Nutels (Lacen, do estado), que encaminhará as amostras para a Fiocruz, referência para análise de hepatite A.
A ação contou com o trabalho de técnicos da Coordenação de Engenharia da Vigilância, que vistoriaram as três cisternas e o reservatório central que abastece todo o complexo da Unirio. Na inspeção, foi constatado que as cisternas foram atingidas por galhos e terra provenientes da enchente que castigou a cidade há um mês, com a possibilidade de acúmulo de resíduos no fundo dos reservatórios.
Os técnicos orientaram a direção da Unirio a providenciar a limpeza urgente das cisternas, assim como a adequação do sistema de vedação de cada uma delas. A Vigilância advertiu ainda para a não utilização da água até que todos os procedimentos de higienização e manutenção sejam concluídos.
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