Marcela tinha 26 anos e era filha de um inspetor penitenciário - Reprodução Facebook
Marcela tinha 26 anos e era filha de um inspetor penitenciárioReprodução Facebook
Por O Dia
Rio - O corpo da advogada Marcela de Souza Oliveira, que foi encontrado neste sábado, será enterrado na próxima segunda-feira (3), às 14h, no Cemitério Municipal de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
Marcela, desaparecida desde o dia 27 de maio, foi reconhecida pelo pai e o namorado na tarde de ontem após homens do Corpo de Bombeiros a encontrarem no Rio Iguaçu, onde também foram achados a bolsa, documentos e roupas da advogada, na quinta-feira passada.
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Namorado e pai confirmaram que corpo era de advogada
Ainda no sábado, William confirmou que o corpo encontrado no rio era de Marcela. "Queremos acreditar que a polícia vai encontrar o culpado, mas fica bem difícil acreditar em Justiça diante de uma situação como esta", disse o vidraceiro. O pai de Marcela, Jeferson Oliveira, também esteve no local e reconheceu o corpo da filha ao ver uma tatuagem acima do umbigo. "Descarto a hipótese que ela tenha se matado. Minha filha foi vítima de um crime", disse ele no Instituto Médico Legal (IML) de Nova Iguaçu, para onde o corpo da advogada foi encaminhado.
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Em nota, a Polícia Civil informou que não descarta nenhuma linha de investigação. A polícia informou que a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) encontrou, por volta das 13h30 deste sábado, com o auxílio do Corpo de Bombeiros, um corpo no Rio Iguaçu, Baixada Fluminense do Rio. Devido ao adiantado estado de decomposição, não foi possível a identificação imediata.
Em uma perícia feita pela DHBF na casa do namorado, a polícia constatou que não houve arrombamento e nem sinais de luta corporal dentro da casa. Também não foi encontrado sangue no local. Nesta semana, a família de Marcela chegou a ir na empresa de ônibus que a jovem pegava para voltar para casa atrás de imagens de segurança. As imagens foram analisadas, mas foi verificado que a advogada não havia embarcado em nenhum ônibus da companhia.
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Desaparecimento
Marcela foi vista pela última na última segunda-feira ao deixar a casa do namorado, William dos Santos. A jovem dormia quando William saiu para trabalhar, por volta das 7h20. Os pais de Marcela foram até a residência depois que a advogada não apareceu para almoçar. Ela avisou aos dois que ficaria no imóvel para dar comida às cadelas do rapaz e teria saído cerca de uma hora depois, momento em que desapareceu.
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"Minha sogra falou que ela ficaria mais um pouco para dar comida para minhas cachorras, que ela era apaixonada. Eu deixei dinheiro para ela ir embora de ônibus. Quando fui à noite buscar a chave da casa nos pais dela, ela ainda não tinha chegado", contou o namorado de Marcela, na quinta.

William mora na Estrada Federal do Tinguá, a cerca de três quilômetros da residência da família da namorada. Segundo ele, algo pode ter acontecido no trajeto de sua casa até o ponto de ônibus — uma distância de 500 metros. Antes do corpo ser encontrado, a família procurou por notícias em hospitais e até no Instituto Médico Legal (IML).

"Creio que aconteceu alguma coisa nesse trajeto até o ponto. A polícia já esteve aqui, perguntou para todos e ninguém viu nada", falou. Segundo ele, Marcela usava uma blusa branca e uma calça jeans no dia do desaparecimento. Atualmente, a jovem estava estudando em casa para concursos públicos e fazendo autoescola para conseguir a carteira de habilitação.
O caso foi registrado na 58ª DP (Nova Iguaçu), e depois encaminhado para da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, que possui um setor especializado em pessoas desaparecidas.
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