Perseguição só acabou quando carro bateu contra fachada de banco - Reginaldo Pimenta
Perseguição só acabou quando carro bateu contra fachada de bancoReginaldo Pimenta
Por Juliana Pimenta
Rio - Uma perseguição policial terminou com três pessoas mortas e outras duas feridas, na manhã deste domingo, no Centro do Rio. De acordo com a PM, suspeitos saíram de um baile funk no Morro Santo Amaro, no Catete, em um Honda Fit em alta velocidade. O grupo então foi interceptado por PMs do 5º BPM (Praça da Harmonia) na esquina das avenidas Beira-Mar e Antônio Carlos, no Centro, mas o motorista não obedeceu a ordem de parada, o que iniciou a perseguição e tiroteio pela Rua Primeiro de Março. A perseguição terminou quando o carro dos suspeitos, já marcado por tiros, atingiu a calçada do banco Santander, na Candelária. O caso ocorreu por volta de 10h30.
O tiroteio deixou ainda dois feridos. Um PM, atingido de raspão no braço, e um suspeito. Eles foram encaminhados para o Hospital Central da Polícia Militar e Hospital Municipal Souza Aguiar, respectivamente. O policial militar recebeu atendimento médico e apresenta quadro estável. Não há informações sobre o estado de saúde do suspeito.
Publicidade
Armas e carregadores apreendidos com os suspeitos - Divulgação
Três pistolas calibre 9mm foram apreendidas com ocupantes do carro, além de vários carregadores, um celular e um rádio comunicador. A perícia da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) foi acionada.
Publicidade
Um morador de rua, que teve a identidade preservada, estava sentado na calçada quando viu a perseguição. Ele disse que assistiu o motorista e um homem no banco do carona saindo do carro e atirando contra os policiais.

"Foram as únicas pessoas que eu vi saindo do carro. Eu corri para me esconder e quando voltei, reparei que tinha um homem caído, diferente dos outros dois. Parecia ser um morador de rua, mas não o conheço", explicou.
Policiais perseguiram carro de suspeitos, que terminou baleado sobre a calçada, em frente à agência bancária - Reginaldo Pimenta / Agência O Dia
Publicidade
Ele também disse que ter escapado da linha de tiro foi ajuda divina. "Eu confio muito em Deus, ele teve o cuidado de me deixar acordado e sentado na hora para conseguir correr".