STF proíbe superlotação em unidades de internação em quatro estados  - Wilson Dias/Agência Brasil
STF proíbe superlotação em unidades de internação em quatro estados Wilson Dias/Agência Brasil
Por O Dia
Rio - O Ministério Público Federal (MPF) solicitou informações às 120 instituições religiosas credenciadas junto a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) sobre a adoção de medidas de respeito a todos os grupos religiosos, inclusive os de matriz africana, nas atividades de assistência religiosa em presídios. 

O procurador da República Julio José Araujo Junior solicitou às instituições que prestam assistência religiosa nas unidades prisionais informações sobre a adoção de medidas em favor do respeito a todos os grupos religiosos e se já identificaram episódios de ódio religioso contra comunidades de matriz africana.
O texto estabelece o prazo de 10 dias para que as instituições apresentem resposta à solicitação, bem como ofereçam sugestões para o enfrentamento da intolerância religiosa a partir de sua atuação.
No último dia 31, em encontro com o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel,o procurador da República pediu providências no combate à violência e intolerância religiosa, bem como medidas que garantam a segurança de frequentadores das comunidades de terreiro da Baixada Fluminense.
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Já no dia 6 deste mês, houve nova reunião na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), desta vez com o presidente da Casa, o deputado estadual André Ceciliano, e também a presidente da Comissão de Direitos Humanos, deputada estadual Renata Souza, para dialogar com o Secretário de Polícia Civil, Marcus Vinicius Braga, e sua equipe sobre a atuação de combate à violência religiosa praticada na Baixada Fluminense.