Flordelis 
(PSD)
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Flordelis (PSD) Divulgação
Por RAFAEL NASCIMENTO
Rio - A deputada federal Flordelis (PSD) usou as redes sociais para um desabafo na tarde deste sábado. A parlamentar defendeu os filhos, que já confessaram ter matado o pastor Anderson do Carmo, atacou a imprensa e desqualificou as investigações da polícia. 
Flordelis disse ainda que não está tendo "direito ao luto". Ela voltou a afirmar que que vai depor na próxima segunda-feira como testemunha do caso. Entretanto, segundo fontes da Polícia Civil, ela prestará esclarecimentos como investigada.
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"Faz uma semana que perdi meu marido. Quem conheceu a minha vida com ele imagina a falta que ele me faz e pode imaginar o quanto estou atordoada. Mas, sou forte. Deus me fortalece. Por isso, não perco a fé. Canto em silêncio uma das músicas que sempre me deu muita força: 'Volta por Cima' 'Quem impedirá o agir de Deus?'", diz parte da publicação.
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Ainda segundo Flordelis, Deus está lhe "dando forças". Ela também afirma que essa força vem de seus "meninos e meninas, minhas filhas e filhos, frutos da minha férrea à vontade de fazê-los felizes". 
A deputada também criticou jornalistas e disse que "a imprensa não me deixa em paz". "A dor é enorme pela perda e pelas calúnias e notícias confusas que a cada minuto, cada minuto mesmo, brotam sabe-se lá de onde. Já falaram ter sido um crime passional, já disseram ser um crime por dinheiro, já incluíram a infidelidade", disse. 
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Mesmo com a confissão dos dois filhos, Flordelis tem esperanças de que os acusadores estejam errados. "Acusam meus meninos, mas eu tenho esperança de os acusadores estarem errados e quero muito confiar na Justiça". 
"É uma dor, às vezes, insuportável. O crime aconteceu na nossa casa e isso me faz reviver aquele momento trágico cada minuto em que estou presente", completou.
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Ela também falou sobre o depoimento que fará na segunda-feira. "Na segunda-feira, serei ouvida pela polícia. O primeiro depoimento como manda a lei. Já fiz isso várias vezes. A primeira, poucas horas após o crime. Sem direito ao luto". No entanto, a parlamentar prestou esclarecimentos apenas uma vez na tarde de domingo, horas após a morte do marido. Fontes da Polícia Civil dizem que Flordelis foi a Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI) por livre e espontânea vontade. Na ocasião, ela não havia sido chamada para depor sobre o caso. 
"Na terça-feira, à tarde, falarei com a imprensa . Um calvário necessário, para ver se consigo aplacar as insinuações, as dúvidas que criam versões desencontradas", disse a deputada, que finalizou pedindo "orações para que se faça Justiça".
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