Flordelis é ouvida pela polícia sobre o assassinato do marido
A deputada federal Flordelis (PSD) chegou às 12h30 desta segunda-feira na Delegacia de Homicídios de carro e não falou com a imprensa. Ao menos 10 filhos do casal estão na delegacia e serão ouvidos hoje
Por RAFAEL NASCIMENTO
Rio - A deputada federal Flordelis (PSD) chegou às 12h30 desta segunda-feira na Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI). A missionária e cantora irá prestar esclarecimentos sobre a morte do marido, o pastor Anderson do Carmo, na condição de investigada, apesar da defesa dizer que ela é ouvida como testemunha.
A parlamentar chegou de carro acompanhada de advogados e não falou com a imprensa, que foi colocada para o lado de fora da especializada. Pelo menos 10 filhos do casal já estão na especializada e serão ouvidos hoje, de um total de 20 convocados pela DHNSGI. Vários profissionais que defendem a família estão na delegacia.
O promotor Sérgio Lopes Pereira, do Ministério Público do Rio (MPRJ), acompanha os depoimentos. De acordo com os advogados que acompanham Flordelis e os filhos, a parlamentar será a última a falar com os policiais.
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Antes de Flordelis chegar ao local, um dos filhos entregou um telefone à polícia durante o depoimento. Não se sabe se o aparelho é do pastor Anderson, do filho Flávio, que confessou o assassinato, ou do próprio depoente.
Entretanto, Suzuki segue acompanhando os depoimentos de membros da família investigados, a pedido deles, já que ela acompanha juridicamente Flordelis há mais de 10 anos. As 8h10 a delegada Bárbara Lomba, titular da DHNSGI, chegou à sede da especializada, mas não quis falar com os jornalistas.
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Promotor do MP diz que família de Flordelis não está colaborando
"Se mata um ente querido, você quer saber quem matou esse ente e a forma de saber é colaborando com as investigações. Nós não estamos vendo isso por parte da família, infelizmente", disse o promotor, em entrevista ao Fantástico, da TV Globo Ele também reforçou, conforme já dito pela delegada Bárbara Lomba, que todos que estavam na casa são suspeitos.
Na reportagem, o advogado Fabiano Leitão Migueis, que representa Flordelis, rebateu a afirmação do promotor. "Ela quer colaborar. Ela está ansiosa que esse resultado venha logo, que isso seja esclarecido. E ela foi clara para mim: doa a quem doer, mesmo que o responsável ou os responsáveis seja um ente querido dela", falou.