Um blindado da Core dá apoio à operação - Reprodução / TV Globo
Um blindado da Core dá apoio à operaçãoReprodução / TV Globo
Por RAFAEL NASCIMENTO e RAI AQUINO
Rio - A Delegacia de Homicídios da Capital (DH) fez, na manhã desta quarta-feira, uma operação contra milicianos que atuam na comunidade do Batan, em Realengo, na Zona Oeste do Rio. Os policiais apreenderam um adolescente e prenderam duas pessoas envolvidas na morte de Pablo Honorato Brito, de 19 anos. Uma quarta recebeu voz de prisão na cadeia.
Ao todo eram oito mandados de prisão temporária. A identificação dos presos ainda não foi divulgada.
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O assassinato de Pablo aconteceu no dia 26 de maio, em Magalhães Bastos, também na Zona Oeste. Ele foi capturado por traficantes do Batan, que são de uma facção rival da região onde ele morava, e morto sob o pretexto de ser "x9". De acordo com as investigações, os bandidos torturaram o jovem antes de matá-lo a tiros.
Pablo Honorato Brito foi morto pelos traficantes há um mês - Reprodução
Os alvos da investigação e a respectiva função na quadrilha!
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1. Rafael da Silva Torres, o Nariz - Ex-chefe do tráfico do Batan
2. Rodrigo Reis dos Santos, o Sacolão - Ex-chefe do tráfico do Batan e braço-direito de Nariz
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3. José Laurindo Delgado, o Jô - Gerente do tráfico local
4. José Ramom Martins Barros, o Xuxa - Gerente do tráfico local
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5. Marcos Vinícius Rodrigues do Nascimento, o Indiozinho - 'Vapor'
6. Jonas Alves Ferreira da Silva, o Jonin - 'Vapor'
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7. Magno da Silva, o Magin - 'Vapor'
8. Preso anteriormente (sem identificação)
Da esquerda para a direita e de cima para baixo: Rafael da Silva Torres, Rodrigo Reis dos Santos, José Laurindo Delgado, José Ramom Martins Barros, Marcos Vinícius Rodrigues do Nascimento, Jonas Alves Ferreira da Silva e Magno da Silva - Reprodução
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O criminoso que recebeu voz de prisão na cadeia foi preso durante as investigações do caso. Ele ajudou a polícia passando informações sobre o tráfico de drogas e as mortes que acontecem na comunidade, que é dominada por milicianos.
De acordo com as investigações, quando o crime aconteceu, o grupo fazia parte do tráfico de drogas da comunidade. Eles foram cooptados pelos milicianos e hoje fazem parte do grupo paramilitar que age na região.
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Durante a operação, um menor foi apreendido com uma mandado de busca a apreensão por tráfico em aberto contra ele e Wendel da Silva Alves e Gláucio França da Silva, ambos com 22 anos, foram presos. Wendel tinha um mandado de prisão em aberto contra ele por roubo e Gláucio foi preso em flagrante por tráfico de drogas.
Wendel (à esquerda) e Gláucio (à direita) - Reprodução
Agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) também fazem parte da operação, dando apoio com um blindado e um helicóptero.
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