Sacolas plásticas serão substituídas por materiais reutilizáveis e biodegradáveis - Estefan Radovicz / Agência O Dia
Sacolas plásticas serão substituídas por materiais reutilizáveis e biodegradáveisEstefan Radovicz / Agência O Dia
Por ESTADÃO CONTEÚDO
Rio - O Rio espera reduzir para cerca de 3 bilhões por ano o número de sacolas plásticas em circulação no estado. A partir desta quarta-feira, entra em vigor a lei que proíbe a distribuição e a venda de sacolas descartáveis em estabelecimentos comerciais. Segundo a Associação de Supermercados fluminense, o consumo atual das sacolas convencionais, produzidas 100% com petróleo, é de 4 bilhões por ano.
Com a proibição, os mercados passarão a oferecer novas sacolas, produzidas com pelo menos 51% de fontes renováveis, como milho e cana, que poderão ser reutilizadas por até 50 vezes. "Atualmente, são 20 bilhões de sacolas em apenas cinco anos", frisou o deputado estadual Carlos Minc (PSB), autor da lei. "É claro que o meio ambiente não aguenta".
Até o fim do ano, cada cliente terá direito a duas sacolas gratuitamente - Estefan Radovicz / Agência O Dia


Até dezembro, os mercados vão distribuir gratuitamente duas sacolinhas recicláveis para cada cliente. Quem quiser usar mais terá de pagar R$ 0,08 por unidade. A partir de janeiro, todas serão cobradas. E mesmo essas sacolas deverão ter seu uso gradualmente reduzido já a partir do próximo ano.

A meta é melhorar situações como a da Baía de Guanabara, como destaca o diretor do AquaRio, o biólogo marinho Marcelo Szpilmann. "Hoje, o maior problema é o lixo descartado de forma incorreta nos rios que desembocam na baía, onde temos verdadeiras ilhas de plástico", afirmou.