Gabriel Luiz da Costa Oliveira foi preso um dia após o crime - Reprodução / Internet
Gabriel Luiz da Costa Oliveira foi preso um dia após o crimeReprodução / Internet
Por O Dia
Rio - O Tribunal de Justiça condenou a 29 anos e seis meses de prisão um homem identificado como Gabriel Luiz Costa de Oliveira, após ele ter assassinado e posto fogo no corpo da ex-namorada. Caso aconteceu em um apartamento da Gardênia Azul, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, em 25 de janeiro de 2016. A decisão foi publicada nesta terça-feira.
De acordo com a Justiça, Gabriel foi identificado e preso um dia após o crime enquanto tentava fugir para a Região dos Lagos. A vítima, Lília Raimunda Campos Barros, tinha 25 anos e uma filha de sete. Ao ser capturado o criminoso confessou e deu detalhes sobre o ocorrido. Segundo ele, após esfaquear a ex-namorada, ele chamou um moto-táxi para ir até uma mercearia comprar fósforo e álcool, pois viu em um seriado policial que ao atear fogo na vítima, ele tiraria suas impressões digitais do local.
Publicidade
Gabriel foi condenado pela maioria de votos dos jurados que consideraram o réu culpado pela prática de feminicídio. Ele também foi julgado por destruição e ocultação de cadáver. O juiz Alexandre Abrahão, que presidiu a sessão, fez a leitura da sentença.
O corpo de Lília foi encontrado carbonizado e com 11 perfurações no tórax por vizinhos que ajudaram a apagar o incêndio causado por Gabriel. Segundo testemunhas, crime aconteceu após os dois chegaram ao prédio por volta de 6h depois de saírem de um pagode, em Rio das Pedras.
Publicidade
A mãe de Lília, Monica Campos Barros, disse que o acusado e sua filha namoraram por cerca de cinco meses e terminaram o namoro em outubro de 2016, no dia do aniversário da vítima. Dois meses depois, em dezembro, passaram o Natal juntos, com toda a família. Ela contou que não viu mais a filha com o acusado e que Lília relatava que sempre o encontrava no ônibus quando ia para o trabalho. 
Monica disse que Gabriel demonstrava ciúmes do celular da filha que tinha muitos contatos por terem vindo do Maranhão para morar no Rio de Janeiro. Após o julgamento, a defesa do acusado informou que vai recorrer da sentença.