Publicado 18/06/2019 19:16 | Atualizado 18/06/2019 21:18
Rio - A Polícia Civil encaminhou, nesta terça-feira, dois filhos da deputada federal Flordelis (PSD) à Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI), para prestar depoimento sobre a morte do pastor Anderson do Carmo, 42 anos. Durante quase cinco horas, os agentes da DHNSGI e do Ministério Público vasculharam a casa da parlamentar atrás do celular do pastor, mas o aparelho não foi encontrado. Uma pistola foi apreendida e os policiais fizeram testes para saber se a arma foi utilizada no crime.
Antes da operação, a polícia chegou a pedir que a deputada entregasse o aparelho do marido mas, diante da demora, decidiram pedir autorização à Justiça para realizar a busca e apreensão e foram atendidos. A deputada reiterou a informação aos policiais de que o celular havia sumido. Nas próximas horas, conforme os agentes, o caso deve ser solucionado.
Duas viaturas entraram na residência de Flordelis à tarde. A parlamentar acompanhou as buscas, que também foram feitas na Comunidade Evangélica Ministério Flordelis-Cidade do Fogo, no Colubandê, em São Gonçalo, onde o religioso realizava cultos.
A equipe da DHNSGI que foi à igreja de Flordelis, comandada pelo delegado Gabriel Poiava, chegou à sede da especializada as 16h30 carregando dois envelopes pardos com produtos apreendidos no local. O celular do pastor Anderson do Carmo não foi entregue à especializada. O aparelho, que seria levado por Flordelis, teria desaparecido. A investigação quer ter acesso ao telefone, que pode ajudar a elucidar o crime.
Anderson foi morto na madrugada de domingo, quando havia acabado de chegar em casa com a mulher, a deputada federal, em Niterói, na Região Metropolitana do estado. Ele foi alvo de bandidos que disparam mais de 10 tiros contra ele. Até então, dois filhos do casal foram presos suspeitos de participação no crime. Um deles confessou que participou da morte do pai a mando o irmão.
Durante toda a manhã desta terça, a delegada Bárbara Lomba colheu depoimentos sobre o caso. Ao todo, sete pessoas foram ouvidas. às 14h, Bárbara deixou a sede da especializada, em Niterói, para fazer uma diligência sobre o caso.
O promotor Sérgio Luís Lopes Pereira ficou por três horas com a delegada conversando sobre o caso. Ao sair da DHNSGI, Pereira carregava um envelope com a palavra 'sigiloso' disse que está no caso a pedido de uma colega promotora de Niterói. Ninguém informou detalhes do mandado.
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