Roteiros que promovam a inclusão são desafios para o setor - Divulgação
Roteiros que promovam a inclusão são desafios para o setorDivulgação
Por O Dia

Como o turismo pode promover a inclusão e a acessibilidade, respeitando os destinos e o indivíduo? A pergunta traduz uma necessidade que se apresenta cada vez mais atual para o setor, diante dos impactos gerados pelo turismo de massa. Para debater um turismo social e responsável que propõe o desenvolvimento dos destinos de forma inclusiva, solidária e cidadã, especialistas se reúnem no seminário Turismo Social, no Rio de Janeiro, no dia 4 de julho.

O evento será realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e pelo Serviço Social do Comércio (Sesc), com apoio da Fecomércio RJ, da Associação Brasileira de Turismo Social (Abrastur) e da Organização Internacional de Turismo Social (OITS).

O seminário Turismo Social vai debater e dar mais visibilidade a essa atividade que beneficia não só o público, mas também toda a cadeia do setor turístico. Entre os objetivos do evento está também gerar propostas de políticas públicas que incentivem ações voltadas ao crescimento do segmento, favorecendo o ambiente de negócios, os empreendimentos sociais e valorizando a prática do turismo para todas as camadas da sociedade.

"Com este seminário, a CNC pretende estabelecer sinergias que resultem em ações concretas em prol de um setor que tem muito a crescer e contribuir para a economia e o desenvolvimento social do País", afirma o presidente da Confederação, José Roberto Tadros.

Evento internacional

Serão 15 especialistas, divididos em três painéis, duas conferências e uma palestra. Entre os palestrantes internacionais está o presidente para as Américas da Organização Internacional de Turismo Social (OITS Américas), o mexicano Sergio Rodriguez Abitia, que fala na conferência de abertura sobre o Turismo Social e Responsável e as oportunidades de negócio na sociedade contemporânea.

Já Francisca Retamal, do Serviço Nacional de Turismo do Chile (Sernatur), apresenta o programa de turismo social chileno, considerado um case de sucesso por equilibrar as necessidades da demanda e da oferta, com integração entre os setores público e privado. O encerramento do evento fica por conta do economista e mestre em desenvolvimento social, Márcio Favilla, que foi diretor executivo da Organização Mundial do Turismo de 2010 a 2017.

O primeiro painel vai discutir os desafios de manter o percentual de ocupação hoteleira na baixa temporada. Já o segundo painel vai mostrar como a segmentação pode ser um potencial para o mercado voltado ao turismo social. No terceiro painel serão debatidas propostas para uma política pública de turismo social no Brasil.

Diretrizes para o segmento

Logo após o debate sobre políticas públicas para o Turismo Social, o Ministério do Turismo (MTur) fará o lançamento do documento Diretrizes para o Desenvolvimento do Turismo Social no Brasil, que é fruto do trabalho da Câmara Temática de Turismo Responsável, do Conselho Nacional de Turismo (CNT) do MTur.

Os interessados podem acompanhar e participar do seminário, que terá transmissão ao vivo, no dia 4 de julho, a partir das 9 horas, na página do Sistema CNC, no Facebook (facebook.com/sistema.cnc) ou no canal da CNC no YouTube (youtube.com/tvcnconline).

Entre os palestrantes e debatedores: Alexandre Sampaio, presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) e diretor da CNC; Aluizer Malab, da Secretaria Nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo do Ministério do Turismo; Germana Magalhães, gestora de Turismo do Sebrae Nacional; o diretor presidente da Associação Brasileira de Cooperativas e Clubes de Turismo Social (Abrastur), Milton Zuanazzi.

Também participam do evento o presidente e fundador da Cha Hotéis — Cadeia de Hotéis Associados, Geraldo Linzmeyer; a gerente de Hotelaria e Turismo do Sesc-RS, Maria Helena Krause; Luiz Andreaza, diretor do Vai Voando; Ana Cecilia Duék, diretora do Viajar Verde — Turismo Sustentável; Monica Samia, diretora executiva da Braztoa; Mariana Aldrigui, professora e pesquisadora da USP; o professor e pesquisador da Universidade Federal Fluminense (UFF) Osiris Marques; e Carlos Alberto Lopes, presidente da Coobrastur.

 

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