Raiany Fonseca foi presa no desembraque do Santos Dumont - Divulgação / Polícia civil
Raiany Fonseca foi presa no desembraque do Santos DumontDivulgação / Polícia civil
Por RAFAEL NASCIMENTO
Rio - A Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) prendeu, na manhã desta segunda-feira, uma mulher suspeita de ser responsável por fornecer drogas para a Comunidade da Nova Holanda, no Complexo da Maré. Raiany Fonseca dos Santos, de 24 anos, trazia skunk de Manaus, no Amazonas, com frequência para o Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Civil, Raiany é o ele entre o Comando Vermelho (CV) e a Família do Norte (FDN) no estado do Rio. O pagamento da droga era com veículos roubados e clonados na capital fluminense.
Segundo agentes da DRFA, a investigação começou há três meses após a prisão de outros traficantes que traziam entorpecentes para o Rio. Os policiais descobriram uma nova rota de drogas criadas pelos criminosos que era feita em aviões de carreira.
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Durante a apuração, a Polícia Civil identificou que após os carros serem clonados, eles eram levados por terra até Manaus.
Nesta manhã, a inteligência da especializada recebeu informações de que a mulher, conhecida como "Índia", estava com mais de sete quilos da droga em uma mala de viagem, no Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio. Ela havia acabado de desembarcar na cidade.
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Para os policias, após a prisão, a mulher disse que era a segunda vez que ela vinha ao Rio entregar a droga. 
Além de atuar como "mula" — termo utilizado pela polícia à pessoas que transportam drogas — Raiany trabalhava para Georgio da Cruz Lopes, conhecido como Matuto Georgio, um dos maiores traficantes de drogas do país.
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A traficante — que tinha um mandado de prisão em aberto no Amazonas por roubo de veículos — foi presa em flagrante e vai responder por tráfico de drogas. Se condenada por pegar mais de 10 anos de prisão.