Governador garantiu pagamento do décimo terceiro do funcionalismo do Executivo em dezembro - Reprodução / Twitter
Governador garantiu pagamento do décimo terceiro do funcionalismo do Executivo em dezembroReprodução / Twitter
Por O Dia
Rio - No dia em que a Polícia Civil fez uma megaoperação contra empresários ligados a milicianos que atuam na Zona Oeste do Rio, o governador Wilson Witzel (PSC) disse que "a milícia é um problema gravíssimo porque ela não aparece". A declaração de Wiztel foi dada na manhã desta terça-feira durante uma entrevista à rádio Tupi.
Na participação que fez no programa de Isabele Benito, colunista do DIA, o governador elencou números da segurança pública do estado, chamando a milícia de "máfia". "Não temos bandido de estimação. Se for policial envolvido com a milícia vai ser preso", Witzel disse, citando a corrupção na área da segurança do Rio.
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Witzel lembrou de outra megaoperação, feita no último dia 4, pela Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI). Na ocasião, foram cumpridos mais de 50 mandados de prisão contra a milícia de Itaboraí, que é um "braço" do miliciano Orlando Curirica na Região Metropolitana do estado.
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"A milicia de Itaboraí era assustadora. A estrutura que ela tinha... agora estamos metendo a mão no bolso dele (do criminoso)", o governador defendeu.
PRESÍDIOS VERTICAIS
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"O Brasil hoje precisa de vaga de presídio para poder recuperar o interno. Não adianta colocar em masmorra porque ele (o presidiário) vai entrar mais animal do que entrou. Estive na CCJ e disse o Brasil precisa de 700 mil vagas no sistema penitenciário. O sistema penitenciário é fundamental para recuperar o preso", afirmou.
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Witzel detalhou como seria o projeto para os presídios verticais no Rio.
"(É um projeto) com base em uma tese de doutorado da Unb e um custo de quase R$ 85 milhões, o que é impressionante, porque um presídio de 500 vagas custa quase R$ 50 milhões e estamos falando de um presídio de 5 mil vagas", disse.