Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz, passará por obras de reestruturação - Fernanda Dias/Agencia O Dia
Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz, passará por obras de reestruturaçãoFernanda Dias/Agencia O Dia
Por RENAN SCHUINDT
Rio - Passada uma semana desde a montagem de um gabinete dentro do Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) disse que os resultados são positivos. De acordo com a pasta, neste período, foram mais de 2 mil atendimentos na Emergência. Mais de 100 paciente foram redirecionamentos para suas respectivas unidades de Atenção Primária, com atendimento agendado, o que é uma novidade. O treinamento dos profissionais também já foi iniciado. Agora, uma obra de reestruturação será feita na unidade. 
Hoje, enfermeiros e técnicos de enfermagem participaram de processo seletivo para contratação de profissionais e realinhamento de fluxo da unidade. Trinta e seis funcionários que cuidam da porta de entrada também passaram por um treinamento para melhorar o processo de acolhimento. Segundo a SMS, o gabinete itinerante ocorrerá toda semana em hospitais e centros de emergência regional (CERs), clínicas da família, centros municipais de Saúde (CMSs), maternidades, UPAs e centros de atenção psicossocial (CAPS).
Publicidade
“A emergência está trabalhando junto com a Atenção Primária na classificação de risco. Pessoas que procuram a emergência com casos de menor complexidade e ambulatoriais, que precisam resolver isso com exames simples, já saem daqui com a agenda marcada para sua clínica da família”, explicou a secretária Beatriz Busch, que anunciou obras na unidade. “A Secretaria Municipal de Obras esteve aqui para fazer orçamentos e uma programação de intervenções importantes. Esse hospital vai ter outra cara.”
Além das equipes do gabinete da SMS e das subsecretarias de Atenção Hospitalar, Urgência e Emergência (Subhue), equipes de Promoção, Atenção Primária e Vigilância em Saúde (Subpav), de Regulação, Controle, Avaliação, Contratualização e Auditoria (SubReg) e de Vigilância, Fiscalização Sanitária e Controle de Zoonoses (Subvisa) estiveram na unidade. De acordo com a SMS, nos últimos sete dias foram verificados processos de trabalho, corrigidas falhas de gestão e programados cursos e treinamentos para qualificar os serviços da unidade. 
Publicidade
Desde que deu início à intervenção, por meio do gabinete itinerante, o hospital registrou 2.389 atendimentos de emergência. Desses, 104 pacientes, com casos considerados ambulatoriais ou de baixo risco (classificações de risco azul ou verde), foram redirecionados para a Clínica da Família mais próxima da residência.  Algumas delas foram identificadas por Busch. "Conversamos com os pacientes e seus familiares. Corrigimos as escalas dos profissionais e normalizamos a falta de insumos e de enxovais", disse a secretária.

Na última quarta-feira, uma equipe da Vigilância Sanitária esteve na cozinha e na farmácia do hospital. Os profissionais que trabalham nos dois setores já começaram a passar por capacitação. Os primeiros cursos, de boas práticas na manipulação de alimentos e de procedimento operacional para as nutricionistas, começaram a ser ministrados.