- Estefan Radovicz / Agência O Dia
Estefan Radovicz / Agência O Dia
Por Lucas Cardoso
Rio - O presidente Jair Bolsonaro participou, neste sábado, de uma cerimônia na Vila Militar, em Deodoro, Zona Oeste do Rio. Em certo momento, o presidente demonstrou apoio ao ministro da Justiça, Sergio Moro, em relação a uma possível destruição de provas obtidas pelo inquérito da Polícia Federal que investiga a invasão de aparelhos de telefone celular de autoridades por hackers. 
"A decisão de possível destruição não é dele. Cada um de nós podemos pensar e torcer até por alguma coisa. O Moro não fala nada do que a lei não o permita fazer. Agora, foi uma invasão criminosa. Eu não tenho esse problema porque nada trato de reservado e confidencial nos meus telefonemas. Invadir a privacidade das pessoas e quebrar sigilo sem autorização judicial também é crime. E, ao quebrar esse sigilo sem autorização, privilegiar um órgão de imprensa, também é crime. Publicar informações mentirosas, mesmo sabendo que são mentirosas, sem se retratar, também é crime", afirmou Bolsonaro. 
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Ao ser peguntado se o cargo de Moro estava ameaçado, o presidente disse que não e que tem total confiança no ministro, que "mostrou as entranhas da corrupção no Brasil".