Presos foram levados para a 5ª DP - Divulgação / Operação Presente
Presos foram levados para a 5ª DPDivulgação / Operação Presente
Por O Dia
Rio - Uma ação de agentes da Operação Lapa Presente desmontou uma quadrilha de roubo de celulares, na madrugada desta quarta-feira. O caso aconteceu após Fernando Ney de Souza Fonseca, de 38 anos, que estava em um Chevrolet Cruze, se identificar aos agentes, que estavam patrulhando a Rua do Senado, na Lapa, como "colega". Ele disse que teve o celular levado durante o jogo entre Fluminense e Peñarol pelas quartas de final da Copa Sul-Americana, realizado na noite de terça, no Maracanã.
De acordo com a Operação Segurança Presente, o homem informou que estava armado e disse que viu através de um aplicativo de rastreio instalado no celular da esposa que seu aparelho estava em um hotel na Rua Visconde do Rio Branco, no Centro. Os agentes, então, foram até o local e encontraram Carlos Alberto Medeiros Junior, 42, e Fabiula Moura Morais, 35, em um dos quartos. 
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Ainda segundo a Operação, o Fernando contou que Fabiula esbarrou nele no Maracanã, a apontado como a possível autora do furto. Os policiais fizeram, então, uma busca no quarto e encontraram, além do celular do militar, outros cinco aparelhos e R$ 206 em espécie. Carlos e a mulher não souberam informar a origem dos telefones.
'BAIXINHO'
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O material e os dois foram levados, então, para a 5ª DP (Mem de Sá). Durante o registro da ocorrência na delegacia, um dos celulares tocou e quando um agente atendeu ouviu a frase "Baixinho, estamos aqui na porta do hotel, desce com os celulares para acertamos tudo".
Diante da informação, dois agentes do Lapa Presente voltaram ao hotel, onde encontraram Caio Sena Rodrigues, 28, e Douglas Santos Nascimento, 23. Com Caio, foram encontrados dois celulares escondidos em sua cueca, além de R$ 4,8 mil em espécie. Douglas estava com dois aparelhos e R$ 1 mil e 11 dólares.
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Os agentes contam que perguntaram se os dois conheciam "Baixinho" e porque eles estavam com aquela quantia de dinheiro naquele horário. Eles alegaram que trabalham consertando celulares e estava no local para comprar alguns aparelhos.
Ainda segundo a Operação Segurança Presente, Caio e Douglas foram, então, levados à 5ª DP. No meio do caminho, Caio ofereceu R$ 1 mil para ser solto. Os agentes negaram e, na delegacia, as quatro pessoas foram indiciadas pelos crimes furto, recepção, associação criminosa e corrupção ativa. Todos ficaram presos na distrital.
Material apreendido na ação - Divulgação / Operação Presente
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'POLICIAL' DESMASCARADO
No meio da ação, Fernando, que se identificou como "colega" foi questionada sobre a rotina policial. O homem assumiu que não era policial, que estava com uma pistola Taurus cal. 38, mas tinha o registro da arma. Ele apresentou cópias dos documentos não oficiais sobre a propriedade e registro da arma, que não trazia qualquer alusão a ele.
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Durante revista no carro de Fernando, os agentes encontraram uma faca de aproximadamente 24 cm, com empunhadura de soco inglês e uma cartucheira com 24 munições calibre 38. Na delegacia, ele foi autuado por porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e foi solto após pagar uma fiança de R$ 1 mil.