Bombeiros vão realizar evento para arrecadar fundos para a reconstrução dos postos - WhatsApp O DIA
Bombeiros vão realizar evento para arrecadar fundos para a reconstrução dos postosWhatsApp O DIA
Por Rachel Siston*
Rio - Dois postos de salvamento de Corpo de Bombeiros ficaram destruídos após serem incendiados na madrugada deste sábado, na Praia de Grumari, na Zona Oeste do Rio. O fogo teve início por volta das 5h e o Grupamento Marítimo de Barra de Guaratiba foi acionado.
Ao chegar ao local, o quartel do Recreio dos Bandeirantes já atuava no combate as chamas. Ninguém ficou ferido. Testemunhas contaram que um homem ateou fogo nos dois postos e pretendia incendiar outros. Ele teria fugido quando o Corpo de Bombeiros foi acionado.
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Neste final de semana, de acordo com o sargento Alfredo Ambrozioni, do Comando de Bombeiros de Área das Atividades de Salvamentos Marítimos XI, do Recreio dos Bandeirantes, os guarda-vidas tiveram que trabalhar na areia.
"É muito triste, ninguém sabe o trabalho que dá para construir esses postos. O guarda-vida não tem onde ficar porque não temos barracas. Antigamente, a gente ficava nas marquises dos quiosques, só que a vegetação tomou conta", disse militar.
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Coronéis, praças, guarda-vidas e combatentes estão se mobilizando para arrecadar fundos para reconstruir os postos de salvamento antes do verão. "Eles estão se unindo para fazer uma caixinha para poder levantar fundos para reconstruir os postos antes do verão, que já está quase chegando. Nós estamos criando um grupo para fazer um evento em prol dos postos e até para melhorias de segurança, para não acontecer mais isso", afirmou o sargento.
Os bombeiros contam com o apoio da população e dos banhistas para abraçar os postos. "A gente está se unindo para abraçar esses postos, para que isso não aconteça de novo. Nós queremos fazer isso com a população e com os banhistas, para que melhore a segurança e as autoridades tomem as providências cabíveis."
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Em nota, o Corpo de Bombeiros informou que os postos foram construídos pelos próprios bombeiros militares e são legalizados. "A perda dos postos não afeta diretamente a atuação dos guarda-vidas, porém a população é a maior prejudicada, uma vez que o local serve de referência para pedido de orientação e socorro. No momento, eles estão utilizando barracas de proteção e guardam seus pertences no próprio local de trabalho ou em postos físicos mais próximos. A segurança pública fica a cargo das polícias Civil e Militar do estado", disse a corporação. 
O caso foi registrado como incêndio na 42ª DP (Recreio) e as investigações estão em andamento.
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Estagiária sob supervisão de Adriano Araujo