Operação Open Doors apreendem dinheiro e outros documentos na segunda fase, em setembro do ano passado - Divulgação / Arquivo
Operação Open Doors apreendem dinheiro e outros documentos na segunda fase, em setembro do ano passadoDivulgação / Arquivo
Por O Dia
Rio - O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Promotoria de Investigação Penal de Barra Mansa, faz uma operação nesta terça-feira para prender três envolvidos em um esquema que fraudava contas bancárias. Esta é a terceira fase da Operação Open Doors, que busca combater a quadrilha liderada por hackers especializados em furtos mediante fraude bancária. Uma mulher foi presa e os outros mandados foram contra denunciados que já estão presos. Dois carros foram apreendidos.
Os mandados foram deferidos pelo Juízo da 2ª Vara Criminal de Barra Mansa. O objetivo é atacar a lavagem de dinheiro da organização criminosa, que ocultava, em nome de laranjas, bens adquiridos com o dinheiro da prática de furtos mediante fraude, visando dificultar as atividades de controle e investigação. Foram denunciados o hacker Washington José Felício, que já tinha sido preso na segunda fase da operação, em setembro de 2018; Rodrigo Antônio Moreira, Laci Mendonça, presa nesta terça-feira, e Suellen Mendonça, para quem não há mandado de prisão a ser cumprido.
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De acordo com a denúncia, os quatro, junto com outros indivíduos ainda não identificados, constituíram, integraram e promoveram organização criminosa, estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas. 
A primeira fase da Operação Open Doors foi realizada em agosto de 2017. As investigações apuraram que hackers exercem papel central e determinante na organização. "Burlam a segurança bancária e conseguem acesso aos dados dos titulares das contas lesadas. Com isso se apropriam de senhas, CPF, nº de agência e conta, nome completo do titular. Com essas informações, eles solicitam aos ‘cabeças’ que lhes forneçam contas de ‘laranjas’ para que possam direcionar o dinheiro subtraído das vítimas", diz o MP.