José Maurício Júnior voa em frente aos Arcos da Lapa: a dança de salão virou a nova paixão do gari - Reginaldo Pimenta
José Maurício Júnior voa em frente aos Arcos da Lapa: a dança de salão virou a nova paixão do gariReginaldo Pimenta
Por O Dia
Rio - Depois de Renato Sorriso, figura já folclórica e queridíssima do carnaval carioca, outro gari ganhou fama dançando nas ruas. Bastaram alguns minutos de uma apresentação, no Centro do Rio, para José Maurício Júnior viralizar nas redes sociais e se tornar sucesso na internet. Fã da dançarina paulista Raissa Mattos, ele pediu uma selfie ao encontrá-la em plena Rua Sete de Setembro, mas ganhou mais do que isso: um bailado e aplausos de quem estava assistindo.
“Sempre faço o mesmo caminho quando saio do trabalho. Mas, naquele dia, decidi ir pela Sete de Setembro. Eu já conhecia o trabalho da Raissa e, quando a vi, pedi para tirar uma foto para mostrar para minha namorada, que também é fã. O grupo que estava com ela pediu para a gente dançar e acabou gravando o vídeo”, contou o gari, de 39 anos.
Publicidade
O dueto bombou, após ser publicado nas redes da dançarina e da Comlurb. “Tive o prazer de conhecê-lo, tirar foto e dançar essa dança delícia com ele, porque ele dança muito bem. Maurício, muito obrigada pelo carinho, pela simpatia e por fazer desse dia um dia especial para mim”, disse Raissa na publicação.
De acordo com José Maurício, foi na dança que ele encontrou os passos para superar a timidez. Há dez anos, começou a participar de um projeto da Prefeitura do Rio para conseguir interagir mais com as pessoas e descobriu a paixão pela dança de salão.
Publicidade
Arma contra timidez
“Eu era muito tímido e comecei a buscar algo que diminuísse minha timidez para ter mais contato com as pessoas. Gostei tanto do curso, que acabei virando instrutor na academia. Também conheci minha namorada, que também já dançava, em um baile. Desde então, não parei de dançar”, revelou.
Publicidade
Apesar de se apresentar em diversos lugares, o gari garante que a dança de salão vai continuar apenas como um hobby. “Eu sou gari há três anos e faço faculdade, danço por prazer. Não dá para conciliar trabalho, estudo e dança. A dança é minha paixão, mas não é meu trabalho”, pondera ele, que atualmente faz faculdade de análise de sistemas.

Reportagem da estagiária Rachel Siston, sob supervisão de Maria Inez Magalhães