Segundo a professora de Willian da Silva, quando adolescente, na escola, ele era calado, ficava isolado e respondia com agressividade - Reprodução
Segundo a professora de Willian da Silva, quando adolescente, na escola, ele era calado, ficava isolado e respondia com agressividadeReprodução
Por O Dia
Rio - O Sindicato dos Vigilantes do Rio emitiu uma nota, no início da tarde desta terça-feira, informando que Willian Augusto da Silva, de 20 anos, que sequestrou um coletivo na Ponte Rio-Niterói por mais de quatro horas e manteve 39 pessoas reféns nesta manhã, não faz parte do quadro de vigilantes da cidade. "Informamos que ninguém com 20 anos pode ser Vigilante, em respeito a Lei 7.102/1983 – que diz que a idade mínima são 21 anos para fazer o curso de formação de vigilante e, a partir daí, ingressar na atividade", diz a nota.
De acordo com Hans Moreno, um dos reféns, um parente do sequestrador foi até a sede da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na Ponte Rio-Niterói, para dar um depoimento e confirmou que Willian era, na verdade, ajudante de padeiro. No local, o primo do jovem aproveitou para pedir desculpas pelo ocorrido.
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Ainda de acordo com o sindicato, para exercer a atividade de vigilante o profissional tem que fazer o curso, passar pela aprovação de exame psicotécnico e ainda apresentar todas as certidões criminais negativas.
Sequestro na Ponte Rio-Niterói
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Willian Augusto da Silva, 20, sequestrou um coletivo na Ponte Rio-Niterói por mais de quatro horas e manteve 39 pessoas reféns na manhã desta terça-feira. O sequestrador foi atingido por atiradores de elite da PM que estavam em cima de um caminhão do Corpo de Bombeiros. O homem foi baleado em um momento em que deixou o veículo da linha 2520 (Alcântara x Estácio). Foram feitos pelo menos sete disparos. Nenhuma vítima ficou ferida.