"Quando a polícia chega em qualquer lugar do Rio, seja comunidade ou não, a sensação é de medo. A qualquer momento podemos ter uma história diferente de bala perdida que atingiu alguém. Esse projétil que tanto gastam (matando inocente) poderia ser revertida em lápis, caderno e educação. Essa munição poderia ser gasta em outro tipo de investimento, para que nossas crianças tenham um conhecimento de mundo, de cultura, e não de violência", disse Carlos Alberto, um dos organizadores da manifestação.
Segundo relatos de amigos, José Luiz tinha saído da oficina onde trabalhava com o pai para buscar a mãe. No trajeto, ele acabou sendo baleado nas costas durante um confronto que acontecia na região. Ele era casado e tinha duas filhas, uma de 6 e e outra 7 anos. Ainda segundo um amigo, ele era uma pessoa super dedicada e amiga. "Nos conhecemos em uma instituição religiosa, que frequentava desde 2010. Ele era uma pessoa super do bem, pai de família, super dedicado e nunca fez mal para ninguém", afirma.