Homens fortemente armados são flagrados circulando por uma das comunidades da Praça Seca - Reprodução TV Globo
Homens fortemente armados são flagrados circulando por uma das comunidades da Praça SecaReprodução TV Globo
Por O Dia
Rio - O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), denunciou 21 milicianos que atuam nos morros da Chacrinha e da Covanca, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio.
De acordo com as investigações, os denunciados formaram uma organização criminosa que extorquia moradores, comerciantes e prestadores de serviço a pretexto de oferecer serviços de segurança nas comunidades do entorno da Praça Seca.
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A denúncia recebida pela 1ª Vara Criminal Regional de Jacarepaguá aponta que a organização criminosa empregou diversos tipos de armas de fogo, inclusive de uso restrito.
“Um traço marcante da organização criminosa é a utilização de violência, de covardia, contra todos aqueles que, de alguma forma, atrapalhem seus interesses, seja pela recusa do pagamento das “taxas”, pela tentativa de fuga dos monopólios comerciais ou pelo acionamento das autoridades de segurança pública”, diz a denúncia, acrescentando que moradores e comerciantes, com alguma frequência, tiveram seus imóveis invadidos, sofreram agressões físicas e tiveram bens roubados.
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A partir da denúncia do Gaeco, policiais da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) prenderam, na quarta-feira (28/8), Leonardo Villar Gomez, conhecido como Pitbull. Contra ele, já havia mandado de prisão preventiva pelo crime de organização criminosa e roubo majorado. Considerado de alta periculosidade, Pitbull é uma das lideranças da milícia que atua na comunidade da Covanca, tendo posição de destaque na milícia.