Brincando, eles vão progredindo, aperfeiçoando suas habilidades e se preparando para a ação, explica a tenente dos Bombeiros Fabiana ChristinaDivulgação
Por O Dia
Rio - O Corpo de Bombeiros do Rio (CBMERJ) abriu uma votação até domingo para a escolha dos nomes dos seus novos integrantes. Nove filhotes da raça labrador, fruto do cruzamento da cadela Lua, que ajuda a corporação em buscas, e o cão Chefe, que 'trabalha' no Batalhão de Ações com Cães da Polícia Militar. Para participar, basta acessar o Instagram da corporação.
A ninhada, que completou quatro semanas de vida quarta-feira vai reforçar o trabalho de busca e salvamento de pessoas que é realizado pelo 2° Grupamento de Socorro Florestal e Meio Ambiente (2° GSFMA).
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"Esses animais têm uma genética excelente. A mãe e o pai são exímios cães de faro em suas respectivas corporações. Os cães vem sendo estimulados, de forma lúdica desde os primeiros dias de vida. Vão desenvolver características que os capacitem a atuar em prol da segurança da sociedade quando crescerem", afirmou o tenente-coronel Ramon Camilo, comandante do 2° GSFMA.

O trabalho realizado pela veterinária do CBMERJ é direcionado com o objetivo de aguçar os sentidos caninos.

"Sons, texturas e cheiros são utilizados para despertar a curiosidade e impulsionar a evolução dos recém-nascidos. Brincando, eles vão progredindo, aperfeiçoando suas habilidades e se preparando para a ação. Cada fase conta com um desafio", explicou a tenente Fabiana Christina.

Seis dos nove filhotes vão fortalecer a tropa do Corpo de Bombeiros do Rio, que atualmente conta com 11 animais das raças Labrador, Pastor Belga Malinois e Boiadeiro Australiano. Dois cachorrinhos serão doados para a PMERJ, onde vão atuar na busca por explosivos e armamentos, como o pai. Um deles vai para o Corpo de Bombeiros de Santa Catarina, origem de Lua.

"O canil da corporação tem histórico operacional de emprego de cães em desastres naturais e incidentes urbanos. Nossos heróis de quatro patas já auxiliaram, por exemplo, as buscas por vítimas do terremoto do Haiti, da tragédia da Região Serrana, da queda do Edifício Liberdade e, recentemente, de Brumadinho e da Muzema - disse o tenente Pellerano, da Seção de Operações com Cães do CBMERJ.