Publicado 07/08/2019 17:17 | Atualizado 07/08/2019 18:46
Rio - A Polícia Civil prendeu nesta terça-feira Bruno Ferreira Correia, apontado como o autor do feminicídio da estudante de ciências sociais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) Luiza Nascimento Braga, 26 anos, em Friburgo, na Região Serrana do Rio. Agentes da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Nova Friburgo (DEAM) chegaram até o suspeito a partir de intermediação entre a delegada titular da DEAM, Mariana Thomé de Moraes, e sua família. Bruno estava foragido na casa de parentes na cidade.
Como resultado da negociação, ele foi encontrado, na companhia de seu advogado, nas imediações da delegacia. O corpo da universitária foi encontrado na casa de Bruno, que era ex-namorado da vítima em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio em junho. Uma recompensa de R$ 1 mil era oferecida por informações que levassem à sua captura.
O pai de Luiza, Antonio Pereira Braga, se disse aliviado com a prisão. "Meu coração está mais aliviado. Graças a Deus a Justiça do Senhor foi feita. Eu sei que nada vai trazer minha filha de volta. Mas, pelo menos ele vai pagar na Justiça pelo que fez", desabafou. Ele disse que aguarda o contato com a Delegacia de Homicídios da Capital, responsável pelo caso.
Bruno, que também estudava na Uerj (curso de História), teve a prisão temporária decretada em junho. Agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DH-Capital), chegaram a fazer buscas no município. Uma moradora à época chegou a confirmar que tinha visto o rapaz, mas a polícia à época não conseguiu encontrá-lo. Essa informação foi mantida em sigilo pela reportagem para não atrapalhar as investigações.
"Graças a Deus. Foi a melhor notícia que recebemos hoje. Está sendo um alívio. A gente nem acreditou", disse a prima de Luiza, Helena Braga. Ela acrescenta que estudantes da UERJ realizarão uma homenagem à vítima no dia 20 de setembro na Cinelândia, no Centro do Rio.
Assim que o caso veio à tona, relatos de amigos nas redes sociais apontaram Bruno como o suspeito. Ele sumiu da casa depois do crime e apagou as redes sociais, além de ligar para o proprietário do imóvel dizendo que ia viajar, levando quase todos seus pertences. Assim como a vítima, ele também estuda na Uerj, no curso de História, e ambos atuavam como militantes na universidade em causas ligadas aos direitos humanos.
O pai da estudante reforçou a suspeita do ex-companheiro ser o assassino da universitária. "Eles se conheciam (começo do namoro) faria um ano, em julho. Estavam morando juntos há quatro meses, quando ela decidiu sair para ter a vida dela. Ele não aceitou, fazia chantagem, ia para médico, ligava para minha esposa querendo falar com ela", lembrou Luiz Antonio Pereira Braga.
Luiza é descrita por amigos em relatos nas redes sociais como uma jovem combativa e que lutava pelo direitos das mulheres. O Núcleo de Estudos de Desigualdades e Relações de Gênero (NUDERG) da Uerj, que agrega pesquisa e extensão nas áreas de Gênero e Desigualdades, disse que Luiza "sonhava com uma sociedade mais justa para as mulheres e outras minorias sociais" em sua nota de pesar.
A universitária chegou a postar uma mensagem sobre relacionamento abusivo antes de sua morte. A postagem em sua rede social aconteceu dia 11 de junho, possivelmente uma semana antes de sua morte.
A Polícia Civil informou que a Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM) de Nova Friburgo prendeu - na tarde dessa quarta-feira (07/08), Bruno Ferreira Correia, de 37 anos, pelo crime de feminicídio. Ele é apontado como autor da morte da namorada, a estudante Luiza Nascimento Braga, em junho desse ano, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio.
A família de Bruno é de Nova Friburgo, onde ele foi preso.
A família de Bruno é de Nova Friburgo, onde ele foi preso.
*Colaborou Bruna Fantti
Como resultado da negociação, ele foi encontrado, na companhia de seu advogado, nas imediações da delegacia. O corpo da universitária foi encontrado na casa de Bruno, que era ex-namorado da vítima em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio em junho. Uma recompensa de R$ 1 mil era oferecida por informações que levassem à sua captura.
O pai de Luiza, Antonio Pereira Braga, se disse aliviado com a prisão. "Meu coração está mais aliviado. Graças a Deus a Justiça do Senhor foi feita. Eu sei que nada vai trazer minha filha de volta. Mas, pelo menos ele vai pagar na Justiça pelo que fez", desabafou. Ele disse que aguarda o contato com a Delegacia de Homicídios da Capital, responsável pelo caso.
Bruno, que também estudava na Uerj (curso de História), teve a prisão temporária decretada em junho. Agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DH-Capital), chegaram a fazer buscas no município. Uma moradora à época chegou a confirmar que tinha visto o rapaz, mas a polícia à época não conseguiu encontrá-lo. Essa informação foi mantida em sigilo pela reportagem para não atrapalhar as investigações.
"Graças a Deus. Foi a melhor notícia que recebemos hoje. Está sendo um alívio. A gente nem acreditou", disse a prima de Luiza, Helena Braga. Ela acrescenta que estudantes da UERJ realizarão uma homenagem à vítima no dia 20 de setembro na Cinelândia, no Centro do Rio.
Assim que o caso veio à tona, relatos de amigos nas redes sociais apontaram Bruno como o suspeito. Ele sumiu da casa depois do crime e apagou as redes sociais, além de ligar para o proprietário do imóvel dizendo que ia viajar, levando quase todos seus pertences. Assim como a vítima, ele também estuda na Uerj, no curso de História, e ambos atuavam como militantes na universidade em causas ligadas aos direitos humanos.
O pai da estudante reforçou a suspeita do ex-companheiro ser o assassino da universitária. "Eles se conheciam (começo do namoro) faria um ano, em julho. Estavam morando juntos há quatro meses, quando ela decidiu sair para ter a vida dela. Ele não aceitou, fazia chantagem, ia para médico, ligava para minha esposa querendo falar com ela", lembrou Luiz Antonio Pereira Braga.
Luiza é descrita por amigos em relatos nas redes sociais como uma jovem combativa e que lutava pelo direitos das mulheres. O Núcleo de Estudos de Desigualdades e Relações de Gênero (NUDERG) da Uerj, que agrega pesquisa e extensão nas áreas de Gênero e Desigualdades, disse que Luiza "sonhava com uma sociedade mais justa para as mulheres e outras minorias sociais" em sua nota de pesar.
A universitária chegou a postar uma mensagem sobre relacionamento abusivo antes de sua morte. A postagem em sua rede social aconteceu dia 11 de junho, possivelmente uma semana antes de sua morte.
A Polícia Civil informou que a Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM) de Nova Friburgo prendeu - na tarde dessa quarta-feira (07/08), Bruno Ferreira Correia, de 37 anos, pelo crime de feminicídio. Ele é apontado como autor da morte da namorada, a estudante Luiza Nascimento Braga, em junho desse ano, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio.
A família de Bruno é de Nova Friburgo, onde ele foi preso.
A família de Bruno é de Nova Friburgo, onde ele foi preso.
*Colaborou Bruna Fantti
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