Publicado 07/08/2019 19:12
Rio - A desembargadora Marília de Castro Neves Vieira, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), se tornou ré por calúnia nesta quarta-feira. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) acatou, por unanimidade, a queixa-crime contra Marília, que publicou fake news contra Marielle Franco.
"Foi eleita pelo Comando Vermelho" e "estava engajada com bandidos", foram algumas das mentiras divulgadas pela desembargadora em suas redes sociais, logo após o assassinato da vereadora. A queixa-crime foi, então, apresentada pelos pais, a irmã e a companheira de Marielle.
Não é a primeira vez que a desembargadora precisa responder à Justiça sobre declarações feitas a integrantes do PSOL. Ela também é ré por injúria contra o ex-deputado federal Jean Wyllys, e já teve que prestar esclarecimentos no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por dizer que Guilherme Boulos (PSOL) seria "recebido na bala", logo após a assinatura do decreto de armas de Bolsonaro.
Na mesma ocasião, ela teve ainda que esclarecer ataques ao próprio CNJ e ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que, segundo Marília, eram "dois conselhos petistas" que "precisavam ser extintos". Também em suas redes sociais, a desembargadora havia dito que o senador Renan Calheiros (MDB-AL) "manda nos dois conselhões".
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