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País fracassa em gestão de resíduos

Brasil ainda tem 3 mil lixões e só recicla 3% de seu lixo, nove anos após legislação regulamentadora

O percentual de resíduos reciclados no Brasil permaneceu estagnado no período, passando de 2% para 3%. Canejo aponta que, em países com melhores modelos de reciclagem, a taxa gira entre 20% e 25%. “Para que isso ocorra, é necessário ter um sistema que envolva desde a sensibilização do indivíduo, a compra consciente, postos de entrega voluntários e uma indústria que vá receber esse material, processá-lo e recolocá-lo no mercado”, pontua. 
Poder paralelo freia avanços
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O professor Carlos Canejo aponta que o Rio de Janeiro tem realidade positiva em relação ao cenário nacional. Segundo ele, o estado possui 20 aterros sanitários em operação, o maior deles localizado em Seropédica. “Na Região Metropolitana temos cinco aterros que, juntos, já conseguem receber mais de 85% dos resíduos gerados em todo o estado. Conseguimos evoluir no encerramento de vazadouros e na construção de aterros. É um grande salto comparado à maioria dos estados”, destaca.
Ponto preocupante, aponta o especialista, é o crescimento dos vazadouros clandestinos. A atividade ilícita é recorrente em regiões dominadas pelo poder paralelo. “O drama social vivido no Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, merece destaque. Mesmo com o encerramento do lixão, a maioria continuou a viver da catação em vazadouros clandestinos no entorno”, destaca. Itaoca, São Gonçalo e Magé são outros exemplos de áreas com vazadouros clandestinos.

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