Publicado 23/08/2019 07:43 | Atualizado 23/08/2019 07:53
Rio - A Polícia Civil já descobriu que o sequestrador Willian Augusto da Silva, de 20 anos, pesquisou sobre o massacre na Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano (SP), ocorrido em março deste ano e que deixou 10 mortos, incluindo os dois atiradores. Os investigadores da Delegacia de Homicídios da Capital recolheram informações de um dos celulares de Willian.
No histórico da internet, aparece que o jovem buscou detalhes sobre o atentado, inclusive escolhendo uma bandana igual ao modelo usado por um dos assassinos do colégio. Os investigadores ainda trabalham para tentar desbloquear o aparelho que ele usava no momento do sequestro. Eles apuram, ainda, se Willian se comunicava com alguém, pois usava um fone. Ainda não se sabe se ele, de fato, tinha um interlocutor ou se divagava, falando sozinho durante as horas em que manteve 39 pessoas reféns.
A polícia também sabe que a linha que Willian utilizava nos últimos dias não pertencia a ele. O dono do chip que o sequestrador usava será chamado para depor na DH. O rapaz tinha pelo menos seis chips cadastrados em seu próprio CPF, desde o início do ano, trocando de linha constantemente.
Os agentes apuram se Willian planejou o atentado usando informações da deep web, o submundo da internet. Usuários de fóruns destacam coincidências entre sua ação e as de atiradores que se identificam como ‘incel’, um termo criado por homens que praticam celibato involuntário por não conseguirem ter relações sexuais e amorosas e culpam as mulheres e os homens sexualmente ativos por sua incapacidade.
Uma das coincidências apontadas pelos internautas foi o uso do livro ‘O capitão saiu para o almoço e os marinheiros tomaram conta do navio’, do incensado escritor americano Charles Bukowski, que acabou sendo inserido em enciclopédias do universo incel por sua vida marcada por desastres afetivos. Foi virgem até os 24 anos, perdeu a virgindade com uma prostituta e ainda odiou a experiência. A polícia também investiga quem teria apagado o perfil de Willian no Facebook.
Flávio Bolsonaro propõe ‘suicídio por policial’
O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) apresentou projeto de lei que prevê que casos como o de Willian da Silva, sequestrador do ônibus na Ponte Rio-Niterói, morto por um sniper, sejam tratados como suicídio. A proposta do filho do presidente Jair Bolsonaro altera o Código Penal, incluindo nas hipóteses de legítima defesa o “suicídio por policial”, ou seja, as situações em que o agente policial reage a “injusta agressão à sua vida ou a de outrem”, matando o criminoso que “se recusa a negociar ou a se entregar, e demonstra comportamento de que aceita ou assume o risco de que a situação se resolva com sua própria morte”, diz o texto. Atualmente, a legislação sobre legítima defesa abrange situações de agressão iminente.
A polícia também sabe que a linha que Willian utilizava nos últimos dias não pertencia a ele. O dono do chip que o sequestrador usava será chamado para depor na DH. O rapaz tinha pelo menos seis chips cadastrados em seu próprio CPF, desde o início do ano, trocando de linha constantemente.
Os agentes apuram se Willian planejou o atentado usando informações da deep web, o submundo da internet. Usuários de fóruns destacam coincidências entre sua ação e as de atiradores que se identificam como ‘incel’, um termo criado por homens que praticam celibato involuntário por não conseguirem ter relações sexuais e amorosas e culpam as mulheres e os homens sexualmente ativos por sua incapacidade.
Uma das coincidências apontadas pelos internautas foi o uso do livro ‘O capitão saiu para o almoço e os marinheiros tomaram conta do navio’, do incensado escritor americano Charles Bukowski, que acabou sendo inserido em enciclopédias do universo incel por sua vida marcada por desastres afetivos. Foi virgem até os 24 anos, perdeu a virgindade com uma prostituta e ainda odiou a experiência. A polícia também investiga quem teria apagado o perfil de Willian no Facebook.
Flávio Bolsonaro propõe ‘suicídio por policial’
O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) apresentou projeto de lei que prevê que casos como o de Willian da Silva, sequestrador do ônibus na Ponte Rio-Niterói, morto por um sniper, sejam tratados como suicídio. A proposta do filho do presidente Jair Bolsonaro altera o Código Penal, incluindo nas hipóteses de legítima defesa o “suicídio por policial”, ou seja, as situações em que o agente policial reage a “injusta agressão à sua vida ou a de outrem”, matando o criminoso que “se recusa a negociar ou a se entregar, e demonstra comportamento de que aceita ou assume o risco de que a situação se resolva com sua própria morte”, diz o texto. Atualmente, a legislação sobre legítima defesa abrange situações de agressão iminente.
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