Foram presos entre a noite de de quarta e a madrugada de ontem - Divulgação
Foram presos entre a noite de de quarta e a madrugada de ontemDivulgação
Por O Dia
Rio - Entre a noite desta quarta-feira e a madrugada de hoje, cinco milicianos suspeitos de fazerem parte da milícia de Wellington da Silva Braga, o Ecko, foram presos na capital e na Baixada Fluminense. No caso mais recente, Bruno Fábio da Silva, conhecido como Bico de Pato, foi capturado em uma casa de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, no início da madrugada desta quinta.
De acordo com a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), que fez a prisão, Bico de Pato é responsável pela contabilidade das extorsões praticada pela quadrilha contra comerciantes de Santa Cruz. Contra ele, havia um mandado de prisão em aberto por organização criminosa.
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Com o miliciano foram encontradas munições de fuzil calibre 5,56, além de uma grande quantidade de anotações sobre as extorsões praticadas pelo grupo. Ele também estava com várias embalagens de cigarros de origem suspeita.
Material encontrado com Michel da Costa Bernardes e Leonardo da Silva Guimarães - Divulgação / Polícia Civil
PRESOS ANTES DE HOMICÍDIO
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Já as outras quatro prisões foram feitas na noite desta quarta em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, pela 56ª DP (Comendador Soares) e pelo Departamento Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD). 
No caso envolvendo a 56ª DP, Michel da Costa Bernardes e Leonardo da Silva Guimarães foram capturados momentos antes que iriam executar uma pessoa que estava incomodando a milícia. Os dois são apontados como os executores da quadrilha.
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Segundo a Polícia Civil, Michel e Leonardo estavam em um carro clonado, que foi roubado, com duas pistolas, kit rajada, touca ninja, fita para amordaçar as vítimas, algemas descartáveis e munições de uso restrito. Além desse material, também foram apreendidos com eles um colete balístico, uma granada, diversos coldres e roupa de uso tático, dinheiro, jóias, celulares e um pacote de refresco em pó utilizado para lavar as mão para retirar vestígios de crime.
As armas apreendidas serão enviadas para a perícia para realização de confronto balístico, para esclarecer mortes praticadas pela quadrilha.
Material encontrado com Gabriel de Lima Battisti e João Carlos da Silva Ferraz - Divulgação / Polícia Civil
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PRESOS DURANTE EXTORSÃO
Já as prisões feitas pelo Departamento Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD) foram contra Gabriel de Lima Battisti e João Carlos da Silva Ferraz, conhecido como Neném. Eles foram capturados por volta das 22h40, extorquindo moradores e comerciantes da Rua Rubens Napoleão, no bairro Valverde, em Nova Iguaçu. Eles são do bando de Danilo Dias Lima, o Danilo Tandera, homem forte de Ecko na Baixada.
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De acordo com a Polícia Civil, os agentes do DGCOR-LD foram informados de que os milicianos estavam em um Honda Civic preto fazendo as extorsões. Uma equipe do departamento foi ao local e ao chegar lá encontrou os dois ostentando uma pistola Glock calibre 9mm.
Quando os policiais se aproximaram, Gabriel e João Carlos atiraram contra eles, iniciando um confronto. João Carlos, que dirigia o carro, foi baleado, mas conseguiu fugir do local. Já Gabriel foi capturado na hora. O miliciano ferido foi preso momentos depois, quando recebia atendimento no Hospital Geral de Nova Iguaçu (Posse). 
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A pistola usada pelos criminosos estava com a numeração raspada. Além do armamento também foram apreendidos munições, um carregador, dinheiro em espécie e celulares. O material e os presos foram levados para a 56ª DP.
Material encontrado com Gabriel de Lima Battisti e João Carlos da Silva Ferraz - Divulgação / Polícia Civil