Adriano Rodrigues, o Dedo, foi preso com carro clonado e pistola - REPRODUÇÃO
Adriano Rodrigues, o Dedo, foi preso com carro clonado e pistolaREPRODUÇÃO
Por RAI AQUINO
Rio - Agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) prenderam, na manhã desta segunda-feira, um dos líderes da milícia comandada por Wellington da Silva Braga, o Ecko. Adriano Rodrigues Moura, conhecido como Dedo, de 35 anos, é apontado como um dos responsáveis pela atuação da quadrilha em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, onde foi encontrado.
De acordo com o titular da DHC, o delegado Daniel Rosa, o miliciano foi capturado com um carro que havia sido roubado e clonado e uma pistola Glock calibre .40 com numeração raspada. Contra ele havia quatro mandados de prisão em aberto pelos crimes de homicídio, organização criminosa e porte de arma de fogo.
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"Ele é um miliciano sanguinário e covarde, responsável por controlar uma parte da região de Campo Grande, onde a milícia atua, e uma das lideranças do Ecko", Rosa destaca.
Material encontrado com o miliciano - Divulgação / Polícia Civil
O chefe do Departamento Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa (DGHPP), o delegado Antônio Ricardo Nunes, diz que a pistola apreendida com Adriano vai passar por uma perícia.
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"Essa arma vai ser submetida à exame de balística. Vamos cruzar as informações para ver se ela foi utilizada em algum homicídio. Caso fique comprovado, ele responderá por esses crimes eventualmente cometidos também", Nunes afirma.
Veja o momento em que o miliciano foi preso!
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O miliciano já havia sido preso em flagrante em março de 2015. Na ocasião, ele estava com um carro clonado, uma pistola calibre 9mm com 16 munições, duas capas de colete táticos, um cassetete, além de um caderno com anotações da quadrilha. Ele havia sido autuado por receptação e porte de arma de fogo de uso restrito.
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LIGA DA JUSTIÇA
A milícia comandada por Ecko é a maior do estado e se autodenomina Liga da Justiça. O grupo paramilitar age na Zona Oeste da capital, principalmente em Campo Grande, Santa Cruz e Paciência, e em outras regiões do estado, como Itaguaí e Baixada Fluminense.
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Contra Ecko há 10 mandados de prisão em aberto, dentre eles, por homicídio, extorsão, receptação e organização Criminosa. O Disque Denúncia oferece uma recompensa de R$ 10 mil para quem der informações que possam levar à sua captura.
Ecko é apontado como o líder da maior milícia do Rio e há uma recompensa de R$ 10 mil por sua captura - Divulgação / Disque Denúncia