Manifestação na Bienal  - Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Manifestação na Bienal Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Por ESTADÃO CONTEÚDO
Rio - No encerramento da Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro neste domingo, dia 8, um grupo de escritores como Laurentino Gomes, Thalita Rebouças e Pedro Bandeira, além de editores e membros da organização da feira assinou um manifesto contra as "insistentes tentativas de censura" sofridas desde quinta-feira, 5, quando o prefeito Marcelo Crivella mandou recolher exemplares da HQ Vingadores - A Cruzada das Crianças, obra da Marvel que mostra um casal gay se beijando

Depois de algumas idas e vindas na Justiça, fiscais da Prefeitura circulando pelo Riocentro em busca de obras com conteúdo LGBT e uma forte reação de autores, editores e leitores, a Bienal do Livro do Rio terminou com um público de 600 mil pessoas e autores se organizando para defender a liberdade de expressão.

"Se engana quem pensa que o alvo era a Bienal Internacional do Livro. O alvo somos todos nós cidadãos brasileiros, pois não precisamos ter quem determine o que podemos ler, pensar, escrever, falar ou como devemos nos relacionar. O brasileiro não precisa de tutor. Precisa de educação para que cada um possa fazer suas escolhas com consciência e liberdade", escrevem os participantes da Bienal no manifesto.