Dr. Serginho (PSL) - Divulgação
Dr. Serginho (PSL)Divulgação
Por Maria Luisa de Melo
Sob orientação do presidente estadual do PSL, o senador Flávio Bolsonaro, o partido anunciou o rompimento com o governador Wilson Witzel na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Assim, os 12 parlamentares da bancada do PSL não pertencem mais à base governista. Líder do PSL na Assembleia, o deputado Dr. Serginho disse que todos os integrantes do partido deverão devolver seus cargos a Witzel.   
"Não faremos uma oposição belicosa, pois temos compromisso com o estado do Rio de Janeiro. Naquilo que for importante para o estado, a população pode contar conosco", disse Serginho. Ele nega que a medida seja uma forma de pressionar o governo estadual. Mas admite que o rompimento deve-se, entre outros fatores, ao fato de Witzel se colocar como candidato à presidência, além de divergências políticas partidárias. 

Ainda de acordo com ele, o deputado Alexandre Knoploch (PSL), que é vice-líder do governo, titular da Secretaria de Vitimização e Amparo à Pessoa com Deficiência, major Fabiana, entregarão seus cargos. Já o secretário de Ciência e Tecnologia, Leonardo Rodrigues, poderá decidir, por sua própria conta, o que fazer, já que não se trata de um cargo do partido.
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"Ele recebeu um convite individual. Então, será uma decisão subjetiva dele. O que acontecerá, dependendo da escolha dele é uma outra coisa", destacou Serginho. "Aqueles que não estiverem de acordo tem o direito de se desfiliar do partido. Até agora, todos estão seguindo a orientação do partido".
Leia a nota do PSL na íntegra:

A bancada do PSL na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), por orientação do senador Flávio Bolsonaro, presidente estadual do PSL-RJ, não está na base do governo na Alerj a partir desta segunda-feira (16/09), por discordar de posicionamentos políticos do governador. Os 12 deputados do partido reiteram o compromisso com o Estado do Rio de Janeiro.