Rio - Agentes da 56ª DP (Comendador Soares) apreenderam aproximadamente 40 cavalos em Seropédica, na Baixada Fluminense, durante uma operação em combate ao comércio clandestino de animais, nesta terça-feira. De acordo com a Polícia Civil, os animais haviam sido roubados de propriedades privadas em Nova Iguaçu e estavam sendo comercializados sem qualquer tipo de documentação.
Segundo o delegado André Neves, responsável pelas investigações, pelo menos três casos de furto foram registrados na unidade. Em um deles, os autores furtaram uma égua mangalarga, avaliada em quase R$ 40 mil. Diligências também constataram diversas irregularidades e a ausência de documentação de dezenas de cavalos e éguas apreendidas sem as formalidades exigidas. O curral foi interditado.
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Ainda de acordo com o delegado, o local está cadastrado pelo Departamento de Estrada e Rodagem (DER) por meio de um convênio com a Secretaria de Agricultura, como responsável pela captura de animais de grande porte (equinos e bovinos) em situação de abandono.
O estabelecimento era administrado por Ivanildo Pereira da Silva, já indiciado, e Daniel Brasil, irmão do vereador Davi Brasil, preso em julho de 2019. O parlamentar é apontado como líder da milícia que atua em Queimados e nas redondezas, segundo o delegado.
Durante a ação, os policiais também estiveram em uma granja em Jacarepaguá, na Zona Oeste, onde diversos cavalos foram adquiridos do curral. Todos os animais foram apreendidos. O responsável pela Granja, Reynaldo Pinto Coelho, foi preso em flagrante pelo crime de receptação. O preso já teria adquirido mais de 30 animais.
O delegado André Neves afirma que as investigações seguem em andamento para apurar indícios de que milicianos utilizariam a empresa como fachada para lavagem de dinheiro.
Durante a ação, os policiais também estiveram em uma granja em Jacarepaguá, na Zona Oeste, onde diversos cavalos foram adquiridos do curral. Todos os animais foram apreendidos. O responsável pela Granja, Reynaldo Pinto Coelho, foi preso em flagrante pelo crime de receptação. O preso já teria adquirido mais de 30 animais.
O delegado André Neves afirma que as investigações seguem em andamento para apurar indícios de que milicianos utilizariam a empresa como fachada para lavagem de dinheiro.
