Policial Gabriel Monteiro agride membro do Marcha das Favelas após discussão - Reprodução/Internet
Policial Gabriel Monteiro agride membro do Marcha das Favelas após discussãoReprodução/Internet
Por O Dia
Rio - O PM e youtuber Gabriel Monteiro agrediu um membro do "Marcha das Favelas" após o velório da menina Agatha Vitória Sales Félix, de 8 anos, do lado de fora do Cemitério de Inhaúma, na Zona Norte do Rio. Em uma transmissão ao vivo no Facebook do policial, o ativista se altera com as respostas de Gabriel sobre as ações da Polícia Militar dentro das comunidades do Rio.
Nas imagens, o jovem se afasta do policial no momento em que comparava o número de mortes com o de fuzis apreendidos. Ele se aproxima novamente questionando sobre as mortes resultadas de operações contra o tráfico de drogas. Toda a ação é filmada.
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Durante uma breve discussão, o policial dá um soco no rosto do rapaz e foge. 
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Em suas redes sociais, Gabriel diz que a agressão foi para se defender de um ataque.
"Graças a Deus o líder da Marcha das Favelas não conseguiu consumar a armadilha que fez contra mim. Convidou-me para conversar, chamou uma multidão de pessoas e tentou me impedir de fugir, me xingando e agredindo. Meu carro foi apedrejado. Tive que me defender", disse em suas redes sociais.
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O PM também publicou um vídeo em suas redes sociais e disse não ter ido ao velório da menina Agatha, segundo o agente, ele estava no local a convite de um amigo: "Eu fui convidado por um colega da Uerj, eu fui convidado para fazer um debate sadio e sem arrogância. Fui reconhecido pelo cara da marcha das favelas e ele pediu para fazer uma live comigo", disse.
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O jovem, que administra a página "Marcha Pelas Favelas" falou sobre o ocorrido em um vídeo publicado pelo "Programa SAI DA Favela": "Não tem como você chegar em uma manifestação onde você não tem a mínima noção do que é viver como favelado", disse. Segundo ele, o PM o convidou para uma conversar após a manifestação contra a morte da menina Agatha: "Ele sempre diz que a gente é agressiva e quem incentiva a violência é a gente, mas ele me agrediu", destacou.

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