A deputada disse que recebeu ligações de uma pessoa que se identificou como policial civil e pediu dinheiro para interferir nas investigações do assassinato de seu marido, o pastor Anderson do Carmo.
Flordelis disse ter procurado a Polícia Federal no último dia 30 para denunciar as tentativas de extorsão e outras ligações em que disse ter sofrido ameaças. A parlamentar acrescentou que entregou as gravações dos telefonemas aos agentes federais.
A Polícia Civil informou que a Delegacia de Homicídios desconhece a declaração da deputada à Polícia Federal e que nunca foi procurada pela parlamentar para comunicar tais fatos, que foram verificados pela Polícia Civil por meio de apuração própria.
Procurada pela Agência Brasil, a Polícia Federal não se pronunciou até o fechamento desta reportagem.
Assassinato
A Polícia Civil realizou a reconstituição do crime entre a noite de sábado (21) e a madrugada de domingo (22), em uma simulação que teve a colaboração de Flordelis e de familiares da vítima. De acordo com a Secretaria de Polícia Civil, 13 pessoas participaram da reconstituição
Na semana passada, policiais estiveram em quatro endereços da deputada e apreenderam celulares, computadores e documentos em busca de informações que possam ajudar a elucidar o crime.
Dois filhos do casal, Flávio dos Santos Rodrigues e Lucas dos Santos de Souza são réus no processo e cumprem prisão preventiva, decretada em agosto pela 3ª Vara Criminal de Niterói.