Motorista da kombi voltou a prestar depoimento na terça-feira - Reginaldo Pimenta / Agência O Dia
Motorista da kombi voltou a prestar depoimento na terça-feiraReginaldo Pimenta / Agência O Dia
Por Anderson Justino
Rio - Mais três PMs da UPP Fazendinha são aguardados para prestarem depoimento na tarde desta terça-feira na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Agora pela manhã, o motorista que dirigia a Kombi onde a menina Ágatha Vitória Sales Félix, de 8 anos, foi baleada prestou novo depoimento à Policia Civil.
Ao deixar a delegacia ele voltou a contestar a Polícia Militar, afirmando que não houve confronto no momento em que a criança foi atingida.

"Não houve tiroteio nenhum. Foram apenas dois tiros. Perdemos uma criancinha por causa da irresponsabilidade deles", frisou; confira!
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Em entrevista à CBN, o titular da DHC, o delegado Daniel Rosa, disse que não foi possível identificar o calibre da bala pelos fragmentos retirados do corpo da menina. Uma reprodução simulada do caso deve ser marcada nos próximos dias.
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PRIMEIROS DEPOIMENTOS
Ontem, oito PMs já foram ouvidos na DHC. A Polícia Civil também apreendeu as armas usadas pelos militares que estavam de serviço na ultima sexta.

A pequena Ágatha foi baleada na noite da última sexta-feira no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio. Ela chegou a ser levada para o Hospital Getúlio Vargas, na Penha, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na madrugada de sábado.
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Depoimento aconteceu na manhã desta terça - Reginaldo Pimenta / Agência O Dia


Moradores da comunidade acusam os policiais militares de serem os autores do disparo. Segundo eles, houve apenas um disparo no foi feito momento em que a menina foi atingida.

Na ocasião, a PM informou que PMs da UPP Fazendinha foram alvos de disparos de traficantes da comunidade e revidaram.