Publicado 26/09/2019 10:47 | Atualizado 26/09/2019 13:17
A justiça determinou, em caráter de urgência, que Flávio dos Santos Rodrigues e Lucas Cezar dos Santos de Souza, acusados pela morte do pastor Anderson do Carmo, fiquem em presídios separados. A decisão diz ainda que eles devem ser imediatamente separados se estiverem na mesma cela. Flávio e Lucas estão presos na Penitenciária Bandeira Estampa, no Complexo Penitenciário de Gericinó.
Pastor Anderson era marido da deputada federal Flordelis dos Santos de Souza e foi morto em 16 de junho desse ano na casa deles, em Pendotiba, Niterói, Região Metropolitana do Rio. Lucas é filho adotivo do casal e Flavio filho biológico apenas da parlamentar.
A determinação de separar os dois foi dada pela juíza da 3ª Vara Criminal de Niterói, Nearis dos Santos Carvalho Arce dos Santos, após pedido do advogado Ângelo Máximo, que defende a mãe do pastor Anderson, Maria Edna do Carmo.
“Ele (Lucas) vem se dizendo coagido pelo Flavio desde o depoimento do dia 5 de agosto na DH (Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí – DHNSGI). Isso é para garantia das investigações, que está na sua segunda fase, e até para garantir a vida dele”, explicou o advogado.
“...como forma de resguardar a integridade física e por conveniência da instrução criminal, tendo em vista que o acusado Lucas já declarou, em sede policial, sofrer coação por parte do acusado Flávio para mudar suas declarações, oficie-se à Seap, com urgência, determinando que os acusados sejam acautelados em unidades prisionais distintas, devendo, ainda, os acusados serem imediatamente separados, caso se encontrem na mesma cela”, diz o despacho.
Máximo também pediu explicações sobre como uma carta que Flordelis apresentou dizendo ter sido escrita por Lucas, chegou até a deputada. Ela tram uma uma nova versão de Lucas para o caso, desta vez envolvendo no crime outro filho da deputada, o vereador gonçalense Wagner Andrade Pimenta, o Misael, que nega as acusações.
“Em meu entender, essa carta não saiu de dentro do presídio porque tem todo um protocolo para envio e recebimento de cartas pela Seap (Secretaria de Administração Penitenciária). Enviar carta para uma pessoa pela mãe ou esposa de um preso? Isso não existe”, disse Máximo.
“Ele (Lucas) vem se dizendo coagido pelo Flavio desde o depoimento do dia 5 de agosto na DH (Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí – DHNSGI). Isso é para garantia das investigações, que está na sua segunda fase, e até para garantir a vida dele”, explicou o advogado.
“...como forma de resguardar a integridade física e por conveniência da instrução criminal, tendo em vista que o acusado Lucas já declarou, em sede policial, sofrer coação por parte do acusado Flávio para mudar suas declarações, oficie-se à Seap, com urgência, determinando que os acusados sejam acautelados em unidades prisionais distintas, devendo, ainda, os acusados serem imediatamente separados, caso se encontrem na mesma cela”, diz o despacho.
Máximo também pediu explicações sobre como uma carta que Flordelis apresentou dizendo ter sido escrita por Lucas, chegou até a deputada. Ela tram uma uma nova versão de Lucas para o caso, desta vez envolvendo no crime outro filho da deputada, o vereador gonçalense Wagner Andrade Pimenta, o Misael, que nega as acusações.
“Em meu entender, essa carta não saiu de dentro do presídio porque tem todo um protocolo para envio e recebimento de cartas pela Seap (Secretaria de Administração Penitenciária). Enviar carta para uma pessoa pela mãe ou esposa de um preso? Isso não existe”, disse Máximo.
A assessoria de imprensa da Seap informou que não foi oficiada sobre nenhuma determinação judicial para que a transferência informada seja feita.
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