Carlos Roberto dos Santos respirava com ajuda de aparelhos no Hospital Souza Aguiar - Arquivo Pessoal
Carlos Roberto dos Santos respirava com ajuda de aparelhos no Hospital Souza AguiarArquivo Pessoal
Por RAI AQUINO
Rio - A Polícia Civil disse que identificou um dos suspeitos de participar das agressões contra Carlos Roberto dos Santos, de 75 anos, no último dia 20. Na ocasião, o idoso foi brutalmente agredido por moradores de rua de uma passagem subterrânea no Catumbi e desde então está internado no Hospital Souza Aguiar. Após a identificação do suspeito, a polícia informou que pediu a prisão dele, que não teve a identificação divulgada.
De acordo com familiares, Carlos Roberto foi agredido por pelo menos quatro pessoas que moram em uma passagem embaixo da Avenida 31 de Março, próximo ao Cemitério do Catumbi, na região central da cidade. Ele teve uma costela e um dos um dos fêmures quebrados, o pulmão perfurado, foi esfaqueado na mão e ainda teve a cabeça bastante machucada.
Publicidade
O idoso espera por uma cirurgia, até então sem previsão, no Souza Aguiar.
O idoso também foi agredido na cabeça - Arquivo Pessoal
Somente na tarde desta segunda-feira, a filha do agredido, a diarista Leila Magna dos Santos, 54, conseguiu fazer um registro de ocorrência do caso. No dia seguinte às agressões, ela foi à 6ª DP (Cidade Nova) para fazê-lo, mas acabou se sentindo desestimulada.
Publicidade
"Os policiais foram até o hospital para tentar ouvir o meu pai, mas ele ficou com medo. Então, eles levaram meu irmão para a delegacia e também fui depois para prestar depoimento", Leila conta, dizendo que ficou cerca de uma hora na distrital.
Carlos Roberto dos Santos está no Hospital Souza Aguiar - Arquivo Pessoal
Morador do Morro da Coroa, que fica perto de onde foi agredido, Carlos Roberto conhece bem a região e no dia das agressões tinha ido ao enterro de um amigo, no Cemitério do Catumbi. Como costumava fazer, foi andando e voltaria do mesmo jeito. Segundo a família, ele saiu de casa no início da tarde e só foram ter notícias dele no dia seguinte.
Publicidade
Leila diz que ficou sabendo que o pai havia sido socorrido pelo Corpo de Bombeiros no Souza Aguiar e foi até lá. Segundo ela, ele deu entrada na unidade no início da madrugada de sábado e se mantém consciente desde então.