Wilson Witzel fala sobre a guerra de facções durante lançamento do Segurança Presente  - Reprodução / Agência O DIA
Wilson Witzel fala sobre a guerra de facções durante lançamento do Segurança Presente Reprodução / Agência O DIA
Por Thuany Dossares
Rio - O governador do Rio, Wilson Witzel, comentou nesta sexta-feira, durante o lançamento do programa Botafogo Presente, sobre a guerra de facções que deixou inocentes no meio do fogo cruzado, na tarde de ontem, no Complexo da Pedreira. Segundo ele, os criminosos são "terroristas" que usam a população de escudo. Questionado sobre a polícia não agir sabendo com antecedência do plano de invasão, o governador não comentou. Pelo menos duas pessoas foram vítimas de balas perdidas.
"As facções criminosas fazem a população de escudo e fazem a guerra quando querem. Fazem a guerra no alto do morro, matam e enterram os corpos por lá mesmo, a população não tem coragem de falar. Quando ouço relatos fico extremamente aterrorizado", falou o governador criticando a oposição, que "agora não levanta bandeirinha".
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Witzel disse que o trabalho da polícia é feito com técnica para não fazer novas vítimas e que "bandido atira para tudo que é lado". "O verdadeiro genocida dessa história não é a polícia, são as facções criminosas." Nesta quinta-feira, foi noticiado que PMs foram ao hospital tentar pegar o fragmento do projétil de fuzil que matou Ágatha, no Complexo do Alemão
Desde as primeiras horas da manhã desta sexta-feira as polícias Civil e Militar fazem uma operação nos complexos da Pedreira e Chapadão, em Costa Barros, na Zona Norte do Rio. A ação acontece por causa da guerra entre traficantes rivais que se iniciou na noite de ontem e se estendeu pela madrugada de hoje. O clima segue tenso na região.