Donos de vans de todo o estado fizeram manifestação pacífica contra nova lei que endureceu multas - Estefan Radovicz / Arquivo
Donos de vans de todo o estado fizeram manifestação pacífica contra nova lei que endureceu multasEstefan Radovicz / Arquivo
Por O Dia

Rio - Na próxima segunda-feira, dia 14, a direção do Movimento em Defesa do Transporte Alternativo (MDTA) pretende cobrar do prefeito Marcelo Crivella o cumprimento da pauta de reivindicações apresentada pela categoria, em julho. Até o momento, apenas conseguiram a aprovação projeto de lei que anistiou as multas de "fuga de rota" aplicadas pela Prefeitura do Rio.

Vitor Rodrigues, diretor do MDTA, ainda levanta a urgência do debate sobre o processo de licitação, que teve início em agosto de 2016. A medida prevê a emissão de 967 permissões e 828 no quadro de reserva. Segundo ele, o ajuste das linhas economicamente inviáveis já vem sendo negociado desde 2013, quando teve início a implantação do Serviço de Transporte Público Local na Zona Sul, Jacarepaguá e região. Ele afirmou, ainda, que a categoria está impaciente e não descarta nova carreata para demonstrar sua insatisfação com a demora em cumprir o que foi acordado.

"Eu preciso que fique claro que o transporte alternativo legalizado está para somar e contribuir na locomoção dos usuários, e não para ser escravizado pelas empresas de ônibus. Acreditamos que, desta vez, o prefeito Crivella entendeu definitivamente nossa demanda mas, para isso, é preciso que todos os pontos da pauta apresentada sejam cumpridos", reforçou.

Protesto de motoristas

Na segunda-feira, dia 7, 100 motoristas do transporte alternativo de todo o país, e até de Minas Gerais, realizaram um protesto contra a aprovação da Lei 13.855, que considera infração gravíssima o transporte pirata de passageiros e estudantes. Com a nova legislação, passa de R$293,47 para R$1.467.35 a multa para o transporte escolar sem licença. Além disso, o motorista perde o veículo e recebe 7 pontos na Carteira de Habilitação.

 
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