
Com novidades no regulamento, como proibição de intérpretes de outras escolas e gastos astronômicos, a Verde e Rosa contou com três sambas na final. Mérito de Manu da Cuíca, que teve a composição escolhida e se tornou bicampeã na escola. Foi dela a autoria da obra que deu o título à escola no carnaval passado. O samba-enredo foi em parceria com um dos mais renomados compositores, Luiz Carlos Máximo. Em 2020, a Estação Primeira tratá o enredo ‘A verdade vos fará livre’, uma crítica da biografia de Jesus Cristo, elaborada pelo carnavalesco Leandro Vieira. A Mangueira será a terceira a desfilar no domingo de Carnaval.
Na quadra da Azul e Branco, em Madureira, a disputa foi alucinante. Os compositores Valtinho Botafogo, Rogério Lobo, José Carlos, Zé Miranda, Beto Aquino, Pecê Ribeiro, D´Sousa e Araguaci foram os grandes vencedores. O enredo será ‘Guajupiá, terra sem males’, dos carnavalescos Renato Lage e Márcia Lage. Vale ressaltar que o time de compositores campeão deste ano é praticamente o mesmo do ano passado. A exceção é Jorge do Batuke, que optou por não participar desta vez.
Já na Vermelho e Branco, a composição de Marcelo Motta, Fred Camacho, Guinga do Salgueiro, Getúlio Coelho, Ricardo Neves e Francisco Aquino foi a grande vencedora. Motta acumula oito títulos de samba no Salgueiro. A União da Ilha elegeu o samba de Márcio André, Marcio André Filho, Rafael Prates, J. Alves, Daniel e Marinho: ‘Nas encruzilhadas da vida, entre becos, ruas e vielas, a sorte está lançada: salvese quem puder!’.
De volta ao Grupo Especial, a Estácio de Sá resolveu juntar duas das três obras finalistas. Venceram os compositores Carioca e Guanabara e a parceria de Edson Marinho. O samba só será conhecido esta semana, após reunião entre a carnavalesca Rosa Magalhães, a diretoria e as parcerias.
Na sexta-feira, a BeijaFlor também escolheu seu samba-enredo, de autoria de Magal Clareou, Diogo Rosa, Júlio Assis, Jean Costa, Dario Jr. e Thiago Soares. A escola de Nilópolis vai apresentar o enredo ‘Se essa rua fosse minha’.