Alerj retomou nesta terça os trabalhos legislativos, após o recesso de fim de ano - Paulo Carneiro/Parceiro/Arquivo/Agência O Dia
Alerj retomou nesta terça os trabalhos legislativos, após o recesso de fim de anoPaulo Carneiro/Parceiro/Arquivo/Agência O Dia
Por PALOMA SAVEDRA
Rio - A Assembleia Legislativa do Rio decidirá na próxima terça-feira o destino dos cinco deputados que estão presos pela Operação Furna da Onça: Luiz Martins (PDT), André Correa (DEM) e Marcus Vinicius Neskau (PTB), além de Marcos Abrahão (Avante) e Chiquinho da Mangueira (PSC).

O presidente da Alerj, André Ceciliano (PT), convocou a Casa para uma sessão extraordinária, às 13 horas de 22 de outubro, para decidirem sobre a soltura ou manutenção da prisão preventiva dos parlamentares.

Na sessão, o plenário vai analisar o projeto de resolução a ser elaborado na próxima segunda-feira pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) tratando do assunto. Ceciliano, inclusive, também fez hoje a convocação da CCJ para a reunião do colegiado, que será sigilosa.


A determinação para que a Alerj tome essa decisão sobre os casos de André Corrêa, Neskau e Luiz Martins é do desembargador Abel Gomes, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, em despacho da última quinta-feira (dia 17). O magistrado deu à Casa o prazo de 24 horas.
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O presidente da Alerj, no entanto, reafirmou nesta sexta-feira ao DIA que a Casa enfrentará todos os casos, e também vai avaliar a prisão de Chiquinho da Mangueira e de Marcos Abrahão.

Abel Gomes, que é relator do processo, diz que está cumprindo decisão da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal. A ministra determinou que o Legislativo do Rio "resolva politicamente" sobre a decretação de prisão dos parlamentares.
A Operação Furna da Onça investigou a relação de parlamentares da Alerj com um esquema de corrupção, lavagem de dinheiro, loteamento de cargos públicos e mão de obra terceirizada em órgãos do governo fluminense.