O Corpo de Bombeiros vai abrir uma sindicância para apurar as causas da fatalidade - Reprodução/Internet
O Corpo de Bombeiros vai abrir uma sindicância para apurar as causas da fatalidadeReprodução/Internet
Por O Dia
Rio - Morreu na madrugada deste domingo o 1º sargento Rafael Magalhães F. Alves. Ele estava internado, em estado grave, no Hospital Central Aristarcho Pessoa (HCAP). O militar atuou no combate a um incêndio à Whiskeria Quatro por Quatro, na Rua Buenos Aires, 44, na sexta-feira.  
O 1º sargento é o quarto morto na tragédia. Outros três bombeiros morreram no incêndio foram enterrados no sábado: os cabos Klerton G. de Araújo e José Pereira de S. Neto;e o 2º sargento Geraldo A. Ribeiro. O enterro das vítimas foi realizado neste sábado.
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O cabo José Pereira Neto foi enterrado no Jardim da Saudade de Sulacap, na Zona Oeste do Rio. O velório começou às 13h30, na capela 7 e o sepultamento às 16h45. Também no Jardim da Saudade, foi realizado o enterro do cabo Klerton Araújo, na capela 2. O velório aconteceu às 11h45 e o sepultamento às 16h15. Já o corpo do sargento Geraldo Ribeiro foi enterrado às 16h, no mausoléu da corporação, no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju.
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Investigações
O vice-governador do estado do Rio, Cláudio Castro, esteve no cemitério, em São Francisco Xavier e destacou que o Corpo de Bombeiros usa os melhores equipamentos do mundo e que é preciso investigar se os militares usavam as máscaras no incêndio. 
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"Tudo que há de mais moderno o Corpo de Bombeiros utiliza. Então realmente já foi aberta a sindicância pelo comandante geral para que a gente entenda qual foi a situação que essa tragédia se deu", disse.
O coronel Roberto Robadey, comandante geral do Corpo de Bombeiro frisou ainda que além dos bons equipamentos, os militares tinham mais de 10 anos de experiência e que toda a corporação está consternada com o ocorrido.
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"Estávamos lá com o que há de melhor para esse tipo de serviço. Acreditávamos que as condições eram ideais para que nada acontecesse, mas aconteceu. Vamos apurar com rigor para tentar entender o que houve e não se repetir", lamentou.
De acordo com depoimentos colhidos na 1ªDP (Praça Mauá) as chamas teriam começado no depósito de materiais descartáveis do prédio. Uma perícia foi iniciada no local na manhã de sábado, mas as atividades precisaram ser interrompidas por conta de focos de incêndio no local.
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"A temperatura está muito alta e o ambiente tem muita fumaça ainda" disse o delegado Duarte, responsável pelo caso.
Hoje pela manhã os agentes voltaram ao local para examinar o prédio.
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Estado de saúde
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o capitão David Mont`serrat V. da Cunha segue recebendo cuidados na unidade hospitalar da corporação, no Centro do Rio. Seu estado é estável. Na manhã de sábado o capitão Capitão Thiago Agostinho D. recebeu alta hospitalar e já está em casa.

O Corpo de Bombeiros vai abrir uma sindicância para apurar as causas das mortes. Ainda segundo a corporação, equipes de assistentes sociais prestam atendimento aos familiares das vítimas.

A instituição afirma em nota que está de luto e se solidariza com parentes, amigos e colegas de farda.

"Nosso pesar e nossa continência a estes militares que morreram cumprindo a valorosa missão que escolheram. Serão lembrados como verdadeiros heróis", expressou o comandante-geral da corporação, coronel Roberto Robadey Jr.


Hospitalizado:
Capitão David Mont`serrat V. da Cunha

Óbitos:
Cabo Klerton G. de Araújo
Cabo José Pereira de S. Neto
2º sargento Geraldo A. Ribeiro
1º sargento Rafael Magalhães F. Alves