Clima de comoção marcou trabalho dos bombeiros que estiveram no local onde quatro militares morreram - Reginaldo Pimenta / Agência O Dia
Clima de comoção marcou trabalho dos bombeiros que estiveram no local onde quatro militares morreramReginaldo Pimenta / Agência O Dia
Por Anderson Justino
Rio - Um clima de comoção e tristeza toma conta dos militares do Corpo de Bombeiros que voltaram nesta segunda-feira à Quatro por Quatro, local atingido por um incêndio e que no combate às chamas morreram quatro bombeiros, vitimados pela fumaça. A todo momento eles se abraçam durante o trabalho de rescaldo no local, que teve um novo foco de fogo hoje.   
"É até difícil encontrar força para entrar nesse local. Eu não consegui entrar porque fica a memória dos nossos amigos. Eu tinha um carinho muito grande pelo sargento Geraldo. Ele era o responsável pelos cultos no quartel, era pastor", disse um militar.  "Difícil foi fazer o local onde os colegas estavam e não conseguiram sair", relatou um outro militar.
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Três bombeiros que participaram da ação de resgate na boate Quatro por Quatro são esperados na tarde desta terça-feira para prestar depoimento. Nesta segunda, cinco funcionários do estabelecimento foram ouvidos na 1ª DP (Central do Brasil), que investiga o caso.
O primeiro depoente chegou por volta de 14h30, acompanhado pelo advogado da boate. O rapaz não teve o nome revelado. Ele permaneceu na delegacia até o anoitecer. Uma mulher, que também não foi identificada, deixou a DP por volta das 19h, mas sem dar qualquer declaração à imprensa.
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Clima de comoção e tristeza marca trabalho dos bombeiros na Quatro por Quatro, onde quatro companheiros que atuaram no incêndio acabaram mortos Reginaldo Pimenta / Agência O Dia
Clima de comoção e tristeza marca trabalho dos bombeiros na Quatro por Quatro, onde quatro companheiros que atuaram no incêndio acabaram mortos Reginaldo Pimenta / Agência O Dia
Clima de comoção e tristeza marca trabalho dos bombeiros na Quatro por Quatro, onde quatro companheiros que atuaram no incêndio acabaram mortos Reginaldo Pimenta / Agência O Dia
Clima de comoção e tristeza marca trabalho dos bombeiros na Quatro por Quatro, onde quatro companheiros que atuaram no incêndio acabaram mortos Reginaldo Pimenta / Agência O Dia
Clima de comoção e tristeza marca trabalho dos bombeiros na Quatro por Quatro, onde quatro companheiros que atuaram no incêndio acabaram mortos Reginaldo Pimenta / Agência O Dia
De acordo com depoimentos colhidos na 1ªDP (Praça Mauá), as chamas teriam começado no depósito de materiais descartáveis do prédio. o capitão David Mont'serrat V. da Cunha segue recebendo cuidados na unidade hospitalar da corporação, no Centro do Rio. Seu estado é estável. Na manhã de sábado o capitão Capitão Thiago Agostinho D. recebeu alta hospitalar e já está em casa.
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Bombeiros retornaram nesta segunda-feira ao local após ser encontrado um novo foco de incêndio dentro da Quatro por Quatro, três dias após as chamas consumirem o local. Segundo os militares que trabalham no local, o fogo já foi controlado nesta manhã.
Segundo a capitã Patrícia Leal, do Corpo de Bombeiros, o prédio da boate corre risco de desabar. A corporação fez uma avaliação no local, que fica na Rua Buenos Aires, no Centro do Rio, e isolou a área.
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De acordo com a oficial, a possibilidade é de um desabamento interno, localizado no 3º andar. Neste final de semana, uma perícia da Polícia Civil retomou os trabalhos na Quatro por Quatro para tentar identificar as causas das mortes de três bombeiros que atuavam no combate as chamas.
Na madrugada deste domingo, morreu o primeiro sargento Rafael Magalhães F. Alves. Ele estava internado, em estado grave, no Hospital Central Aristarcho Pessoa (HCAP). O militar atuou no combate a um incêndio à whiskeria, na última sexta-feira. Com ele, subiu para quatro o número de mortos, todos eles do Corpo de Bombeiros: os cabos Klerton G. de Araújo e José Pereira de S. Neto;e o 2º sargento Geraldo A. Ribeiro.
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