Os policiais já estiveram na residência dos pais da autônoma e em um condomínio fechado onde ela mora com o marido, em Vila Valqueire, também na Zona Oeste, mas não a encontraram. Por causa disso, ela é considerada foragida.
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O DIA esteve nos locais de busca da polícia. No condomínio onde o casal mora, os vizinhos afirmaram que eles não são vistos há dois dias. A residência dos pais de Karla estava vazia.
Jonathan foi enterrado neste domingo - Arquivo Pessoal
"Ela tem que pagar pelo que fez. Se ela continuar, vai fazer de novo. Vai ter outra família sofrendo como nós estamos. Vai ter outro pai e outra mãe chorando lágrimas de sangue", lamentou.
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O motociclista foi atingido pelo carro dirigido por Karla, que fugia de uma blitz da Lei Seca na contramão da Estrada do Catonho. Após o atropelamento, ela foi levada à 35ª DP (Campo Grande), onde foi indiciada por homicídio culposo (sem intenção de matar), e liberada após o pagamento de uma fiança de R$ 1 mil — mesmo com os depoimentos de agentes da Lei Seca afirmando que ela só não fugiu do local porque foi contida por populares.
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ALCOOLIZADA
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No depoimento, a autônoma alegou que não tinha ingerido bebida alcoólica e se recusou a fazer o teste do bafômetro. Peritos do Instituto Médico Legal (IML), no entanto, constataram que ela ingeriu álcool, baseado em exame físico.
A autônoma é esposa de um sargento da PM, que será chamado para depor. Há a suspeita de que não era ela quem conduzia o veículo e que possa ter trocado de lugar com o verdadeiro motorista, na intenção de protegê-lo.