Jonatan trabalhava em uma empresa de telemarketing e voltava para casa quando foi atropelado Reprodução / Redes Sociais
Por O Dia
Publicado 26/10/2019 14:03 | Atualizado 26/10/2019 19:48
Rio - Um jovem morreu atropelado, na noite de quinta-feira, após uma mulher fugir de uma blitz da Lei Seca na Estrada do Catonho, no Jardim Sulacap, na Zona Oeste do Rio. Jonathan Lima da Silva, de 24 anos, voltava pra casa de moto quando foi atingido pelo veículo de Carla Vasconcelos de Almeida, que vinha na contramão. Imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento da colisão entre a moto da vítima e o carro de Carla. Posteriormente, ela ainda é filmada tentando fugir, aparentemente embriagada, mas foi impedida por motoristas que passavam pelo local.
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No Instituto Médico Legal (IML), um tio da vítima comentou sobre o acidente. "O Jonathan era um garoto espetacular. Um garoto família, trabalhador, tanto que o acidente aconteceu com ele vindo do trabalho. Ele tinha esse hábito de voltar a noite, chegar em casa, puxar o pés do pai e da mãe. Brincar com eles e avisar que já chegou. Ontem foi um dia de muita tristeza, ele não chegava, a minha cunhada ligando pra ele, mas o celular dele quebrou no acidente. Depois, conseguiram contato com o irmão dele e foi aí que ele ficou sabendo do acidente. Foi um baque pra nossa família. Era um garoto querido na família, quando nos reuníamos era uma alegria. Infelizmente essa alegria não é mais a mesma", disse Antônio à TV Record.
Segundo o boletim de ocorrência, a motorista estava embriagada e tentava fugir de uma lei seca no momento em que atropelou o jovem. "Pra mim foi um assassinato, uma pessoa que diz aqui no boletim de ocorrência que tá embriagada e pra desviar da lei seca entra na contramão na Estrada do Catonho que todo mundo sabe que tem um movimento grande de veículos. Muitas vezes as pessoas pensam que o motociclista é imprudente, não. Nas imagens mostra ele na mão dele, tranquilo, até porque lá tem radar, não dá pra ficar em alta velocidade. A pessoa passou por cima do meu sobrinho e fugiu. Se não fosse os populares pra segurar ela, ela teria fugido. Destruiu uma família", finalizou Antônio.
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Inicialmente, o flagrante por embriaguez foi feito na 35ª DP (Campo Grande), central de flagrante, onde a motorista pagou fiança de R$ 1 mil e foi liberada. No entanto, o caso foi repassado para a 33ª DP (Realengo), onde foi instaurado inquérito policial e a motorista foi indiciada por homicídio doloso na forma do dolo eventual e, segundo a Polícia Civil, o pedido de prisão será solicitado à justiça.