O Inpe foi acionado pelo comitê de crise do governo federal na última sexta-feira e tem trabalhado no monitoramento dos locais onde o óleo é encontrado no mar. A principal hipótese do órgão é a de que haja muito mais óleo em alto mar.
Esse material pode avançar ainda mais e chegar ao Espírito Santo e ao norte do Rio de Janeiro. De acordo com os cientistas, é pouco provável que o óleo chegue a São Paulo em função de características geográficas da costa brasileira.
"Estamos mapeando com o satélite essas áreas predeterminadas e desenhando mapas para que os navios de pesquisa possam ir a esses locais e identificar se há uma massa de óleo e então retirar isso”, explicou o oceanógrafo Ronald Souza em entrevista coletiva.
A primeira ação do Inpe foi analisar a imagem que retratava uma suposta grande mancha de óleo, que chegou-se a acreditar ser a origem do vazamento. O órgão constatou, no entanto, que se tratava de uma concentração de algas marinhas.
Os pesquisadores estudam agora o curso do óleo, com base em quais praias ele tem aparecido e em que ordem. A análise até agora é complexa e indica a possibilidade da existência de grande quantidade do material em alto mar.