Rio, 02/11/2019, Dia de finados no cemiterio do Caju, Foto de Gilvan de Souza / Agencia o Dia - Gilvan de Souza / Agencia O Dia
Rio, 02/11/2019, Dia de finados no cemiterio do Caju, Foto de Gilvan de Souza / Agencia o DiaGilvan de Souza / Agencia O Dia
Por O Dia
O movimento na rua Monsenhor Manuel Gomes, a que mais abriga cemitérios na zona norte, era intenso. Até um esquema especial de trânsito foi necessário para dar conta ao público, que aproveitou o dia de finados para visitar os túmulos e rezar pelos entes queridos.

No Cemitério do Caju, a programação foi especial. O Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro Dom Orani Tempesta celebrou uma missa e aproveitou a oportunidade para pedir paz nas grandes cidades, principalmente no Rio de Janeiro.

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Dia de finados no cemitério do Caju Gilvan de Souza / Agência O Dia
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Rio, 02/11/2019, Dia de finados no cemiterio do Caju, Foto de Gilvan de Souza / Agencia o Dia Gilvan de Souza / Agencia O Dia
Dia de finados no cemitério do Caju Gilvan de Souza / Agência O Dia
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Rio, 02/11/2019, Dia de finados no cemiterio do Caju, Foto de Gilvan de Souza / Agencia o Dia Gilvan de Souza / Agencia O Dia
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Dia de finados no cemitério do Caju Gilvan de Souza / Agência O Dia
Dia de finados no cemitério do Caju Gilvan de Souza / Agência O Dia


"É normal celebrarmos, todos os anos, missas para os falecidos. Neste ano, em especial, estamos com um tema que vai além da longevidade e da qualidade de vida. Muita gente morre em decorrência da violência nas grandes cidades e isso pode ser diminuído, pode ser melhorado. Cabe a nós sermos instrumentos de paz, ajudar as pessoas a se respeitarem, se amarem e fazerem o bem", disse o Cardeal.
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Além de missas e cultos, apresentações musicais também fizeram parte da programação do cemitério para o Dia de Finados. A Orquestra Maré do Amanhã, formada por crianças e adolescentes das comunidades do Complexo da Maré também se apresentou.
No Crematório e Cemitério da Penitência, também no Caju, a primeira missa aconteceu às 8 horas, celebrada pelo Padre Pedro Paulo, e logo após os fiéis participaram de uma revoada de balões brancos comandada pelo grupo Amigos Solidários na Dor do Luto-RJ, que teve como intenção um pedido de Paz para o Rio. Uma faixa foi colocada no prédio vertical do cemitério com um pedido de paz e muitas pessoas deixaram pedidos de paz fixados em uma árvore centenária do local.
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Apesar do engarrafamento para chegar e do grande movimento, comerciantes na região do cemitério contam que, a cada ano, menos pessoas vão ao cemitério no dia de finados. André Henrique é dono de um bar na porta do cemitério do Caju. Segundo ele, o movimento está diminuindo e isso fica evidente nas vendas.
"Trabalho aqui desde 1982. No começo, vendíamos até 35 caixas de cerveja em um dia de finados. Eram seis funcionários no salão e mais duas cozinheiras. Hoje, comemoro se vender 10 caixas e tenho apenas dois funcionários", disse.
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Andréa Dias é servidora pública e estava no Caju, na companhia de sua mãe e sua tia para manter a tradição da família e relembrar momentos com parentes que já não estão mais presentes fisicamente Ela tentou passar a tradição para o filho de 12 anos, mas ele não quis acompanhá-la.
"Minha família sempre teve a tradição de vir ao cemitério no dia de finados. Não é o melhor dos programas para se fazer, mas é uma chance de recordar de uma parte da família que é importante pra mim. Tentei trazer meu filho, mas não insisti quando ele recusou. Acho importante que ele saiba das pessoas que foram importantes para a nossa família. Ele é muito novo e ainda tem tempo para fazer isso", concluiu.