Governador Wilson Witzel durante Fórum Nacional da Inteligência Aplicada para o Combate à Criminalidade - Luciano Belford/ Agência O Dia
Governador Wilson Witzel durante Fórum Nacional da Inteligência Aplicada para o Combate à CriminalidadeLuciano Belford/ Agência O Dia
Por ESTADÃO CONTEÚDO
Rio - No Estado governado pelo tucano João Doria, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), disse nesta quarta-feira, para uma plateia composta basicamente por delegados e policias civis e federais juízes e desembargadores paulistas, para que contem com seu apoio nas suas demandas corporativas.

O governador fluminense falou por exatos 56 minutos e 24 segundos no II Fórum Nacional da Inteligência Aplicada para o Combate à Criminalidade sobre as ações e resultados de sua gestão no campo da segurança pública.

Apresentou gráficos e dados indicando redução em várias modalidades de crimes no Rio de Janeiro e citou artigo que escreveu recentemente, segundo o qual a capital carioca é hoje menos violenta do que 25 cidades norte-americanas.

Mas foi quando disse que não aprovará no Rio a ampliação do aumento da alíquota para a Previdência dos servidores de 11% para 22% conforme propõe a reforma previdenciária que Witzel recebeu os maiores aplausos da plateia.

"Não vou aprovar a cobrança de 22% dos policiais", disse o governador do Rio de Janeiro. "Podem contar com meu apoio", disse Witzel.

De acordo com ele, a categoria exerce uma atividade de risco, sofre demais com o peso da profissão e precisa ter uma aposentadoria diferenciada.

"Com todo respeito, sei das dificuldades das receitas, mas tenho um compromisso com as polícias e com o Ministério Público porque conheço a função", disse ele, acrescentando que "essa decisão de cortes de despesas é a pior possível".