Operação acontece em cinco estados, incluindo o Rio - Armando Paiva / Agência O DIA
Operação acontece em cinco estados, incluindo o RioArmando Paiva / Agência O DIA
Por RAI AQUINO e THUANY DOSSARES
Rio - Cinco PMs suspeitos de participarem de um esquema de extorsão de comerciantes de diversas partes do estado foram presos, na manhã desta sexta-feira. As prisões aconteceram durante uma operação da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM).
Dois policiais militares alvos da ação, que também teve o cumprimento de 14 mandados de busca e apreensão, estão foragidos. Eles continuam sendo procurados.
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Os alvos da operação:
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1. Sargento Guttemberg Dantas da Silva - PRESO

2. Sargento Roberto Campos Machado - PRESO

3. Cabo Nacle de Souza Oliveira - PRESO

4. Cabo Jefferson Rodrigues Batista - PRESO

5. Ivan Marques Cunha - PRESO

6. Cabo Leslie Cristina Duarte Rocha - FORAGIDO
7. Tenente Victor Magnano Mangia - FORAGIDO
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Os PMs foram levados para a sede da Polícia Civil, na Lapa. Todos vão responder pelos crimes de extorsão, concussão, organização criminosa e roubo qualificado.
Inicialmente, havia a informação de que todos os alvos da operação haviam sido presos. No entanto, a Polícia Civil fez a correção posteriormente.
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PMS DO SETOR DE INTELIGÊNCIA
Durante as investigações do caso, que duraram dois meses, a polícia descobriu que os envolvidos no esquema se passavam por agentes da DRCPIM para praticar os crimes. Todos trabalham no setor de inteligência da Polícia Militar.
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Os alvos dos PMs eram comerciantes de várias partes do estado, mas a grande maioria deles da capital. Durante as extorsões, os policiais também pegavam vários produtos dos estabelecimentos.
Ao longo do inquérito policial, várias vítimas prestaram depoimento e ajudaram na identificação dos criminosos.
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A Corregedoria da PM participou da ação. Em nota, a corporação disse que repudia, "com veemência", condutas criminosas realizadas por seus integrantes.
"É interesse da Polícia Militar identificar e expurgar policiais que manchem a honra da Corporação. A Corregedoria Geral da Polícia Militar acompanha toda a ação e tomará as medidas cabíveis pelas condutas dos envolvidos no caso", a secretaria informou.