Assaltante invadiu loja na rua Rezende - Fotos de Estefan Radovicz
Assaltante invadiu loja na rua RezendeFotos de Estefan Radovicz
Por Beatriz Perez
Rio - Um homem armado com um facão e um galão de combustível faz pessoas reféns no Bar da Preta, na Rua do Rezende, na Lapa, Região Central do Rio, nesta sexta-feira. Das sete vítimas feitas reféns, cinco foram liberadas e duas seguem sob domínio do sequestrador. Identificado como Danilo Macedo, 42, ele é ambulante e seria morador do prédio vizinho. Dentre as vítimas estava Lúcia Aparecida Ferreira Batista, de 64 anos, conhecida também como Preta, dona do local, que foi liberada após 4h de sequestro. A Polícia Militar foi acionada e o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) segue negociando com o homem. O Corpo de Bombeiros também foi chamado para apoio e segue no local. Por conta da ação, a via e um trecho da Avenida Mem de Sá foram interditadas.

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Homem mantém clientes de um bar na Rua do Rezende, na Lapa, como reféns. Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Homem mantém clientes de um bar na Rua do Rezende, na Lapa, como reféns. Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Homem mantém clientes de um bar na Rua do Rezende, na Lapa, como reféns. Cleber Mendes
Homem mantém clientes de um bar na Rua do Rezende, na Lapa, como reféns. Cleber Mendes
Homem mantém clientes de um bar na Rua do Rezende, na Lapa como reféns. Estefan Radovicz / Agencia O Dia
Homem mantém clientes de um bar na Rua do Rezende, na Lapa, como reféns. Cleber Mendes
Homem mantém clientes de um bar na Rua do Rezende, na Lapa, como reféns. Na foto, negociador Cleber Mendes
A polícia deixou um bolo na porta do bar, a pedido do sequestrador, que fez aniversário ontem Estefan Radovicz
Homem mantém clientes de um bar na Rua do Rezende, na Lapa, como reféns. Cleber Mendes
Homem mantém clientes de um bar na Rua do Rezende, na Lapa, como reféns. Cleber Mendes
Homem mantém clientes de um bar na Rua do Rezende, na Lapa, como reféns. Na foto, o primeiro refém a ser solto. Estefan Radovicz / Agencia O Dia
Um dos reféns é libertado Estefan Radovicz
Homem mantém clientes de um bar na Rua do Rezende, na Lapa, como reféns. Estefan Radovicz / Agencia O Dia
Homem mantém clientes de um bar na Rua do Rezende, na Lapa, como reféns. Cleber Mendes
Homem mantém clientes de um bar na Rua do Rezende, na Lapa, como reféns. Cleber Mendes
Homem mantém clientes de um bar na Rua do Rezende, na Lapa, como reféns. Na foto,policiais do Bope Cleber Mendes
Homem mantém clientes de um bar na Rua do Rezende, na Lapa, como reféns.Na foto,um dos refens sendo liberado Cleber Mendes
Assaltante invadiu loja na rua Rezende Estefan Radovicz/Agência O Dia
Sequestro parou a Lapa. Polícia cercou a área e iniciou as negociações (destaque) Estefan Radovicz/Agência O Dia
Rua foi interditada para ação policial Agência O DIA
Policiais seguem negociação no local Agência O DIA
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Representantes dos Direitos Humanos da OAB e da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) estão no local. A presença dos órgãos é uma exigência do sequestrador, que tem medo de ser morto. No entanto, foram impedidos de negociar sob o argumento de que há um advogado particular no local.
De acordo com amigos, que também estão no local, Danilo estaria com medo de se render e ser morto. Eles também se queixam de não terem liberação para conversar pessoalmente. Segundo eles, a polícia diz que não deixa os amigos falarem para não colocar ninguém em risco, pois não sabem como ele está armado ao certo.
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O coronel Mauro Fliess, porta-voz da Polícia Militar, informou que todos os procedimentos de negociação estão sendo tomados. "O objetivo é preservar vidas", afirmou. Fliess também confirmou que, durante as negociações, o homem – que faz aniversário nesta sexta-feira – pediu um bolo e que ele estaria armado com um facão e um galão com cinco litros de combustível. No entanto, não descarta a possibilidade dele estar, possivelmente, com uma arma.
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Briga no bar teria motivado sequestro
No local, que segue interditado pelos policiais, moradores afirmaram que há duas semanas Danilo teria discutido com a dona do bar. Ainda de acordo com amigos de Danilo, na semana passada, ele teria reclamado que a passagem para casa estava interditada pelas mesas do bar. Ele Pediu licença a um cliente, que reagiu com tiro, mas não o acertou.
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Após a discussão, ele completou dizendo que iria voltar ao bar para tirar satisfação e descobrir quem atirou nele. No entanto, Gilberto da Silva, 30, também camelô da Lapa, acredita que ele tenha surtado. "Ele nunca arrumou problema com ninguém. Conheço ele há sete anos. É uma ótima pessoa".
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Uma mulher que se apresentou como madrinha do Danilo disse que ele trabalha para comprar equipamentos de Dj e contou, também, que ele já havia sido preso por não pagar pensão. "Na casa dele teria 20 mil em equipamentos. Conheceu o filho de 20 anos há pouco tempo'', contou.
A dona do bar, Lúcia Aparecida Ferreira Baptista, de 64 anos, foi libertada às 18h. Antes da mulher ser solta, a filha dela, Elaine Pereira, acompanhava o sequestro muito abalada. Nervosa, ela contou que ficou preocupada com a mãe que tem problemas cardíacos e pressão alta.
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O capitão Wellington Moreira, porta-voz do Bope, informou que seis pessoas eram mantidas reféns. No entanto, a Polícia Militar corrigiu o número para sete. Às 15h34, o primeiro refém, identificado apenas como Sérgio, foi liberado. Às 16h50, a PM informou que mais um refém foi liberado e, às 18h, a dona do bar foi solta. Por volta das 18h45, um senhor foi libertado. Às 20h19, Flavia, funcionária do setor administrativo da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) foi liberada, restando assim duas vítimas. 
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De acordo com o Centro de Operações Rio (COR), a via foi interditada por volta das 15h. Um trecho da Av. Mem de Sá também foi fechado para a ação da polícia. O trânsito foi desviado para a República do Paraguai em mão invertida no trecho da Mem de Sá até a Rua Evaristo da Veiga. Há reflexos na Avenida Mem de Sá, Avenida República do Paraguai, Rua Teixeira de Freitas e Rua do Riachuelo.
EBC emite nota
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"A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) informa que, na tarde desta sexta-feira (29), um homem invadiu um estabelecimento comercial localizado na Lapa, no Rio de Janeiro, onde manteve reféns. Três deles são empregados da EBC, sendo um já libertado pelos órgãos de polícia que atuam no local.
A Direção da EBC e os gestores da Regional Rio de Janeiro estão monitorando a situação de perto e prestando todo o apoio necessário, inclusive jurídico, aos empregados e seus familiares". 
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*Em atualização.